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Google e Facebook são acusados de violar de patente

Empresa dos EUA deve processar os dois sites por usarem tecnologia patenteada no Google Buzz e no Facebook Mobile

Por Agências
Atualização:

O Google e o Facebook não conseguiram ser dispensados de um processo legal de uma empresa nova-iorquina relacionado a um software que permite aos usuários participar de redes sociais por meio de seus telefones.

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A Wireless Ink, responsável pelo serviço Winksite, poderá apresentar queixas de que o Google Buzz e o Facebook Mobile infringiram sua patente de outubro de 2009, escreveu o juiz Kevin Castel, de Manhattan, em uma decisão tornada pública nesta sexta-feira, 27.

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A patente é referente a um método para ajudar novos usuários de celulares a criar sites móveis que outros usuários possam acessar em seus telefones. A Wireless Ink está buscando a suspensão da violação alegada e compensações pelos danos.

Jeremy Pitcock, advogado da Wireless Ink, não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. O Facebook e o Google não retornaram imediatamente solicitações para comentar o assunto.

De acordo com uma reivindicação apresentada em dezembro, a aplicação da Wireless Ink pela patente de número ’983 se tornou pública em janeiro de 2004.

A empresa afirmou que isso aconteceu três anos antes de o Facebook, rede social mais popular do mundo, lançar seu primeiro site móvel, e seis anos antes de o Google inaugurar o Buzz para competir com o Facebook.

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“Se duas das empresas com mais recursos, patentes e tecnologias avançadas que dominam a internet não estavam cientes da patente ’983, apesar de suas potenciais ramificações sobre um segmento importante dos negócios das empresas”, escreveu a Wireless Ink, “isso só se deve a uma indiferença deliberada da parte das acusadas”.

A Wireless Ink disse que o Winksite tem mais de 75 mil usuários registrados, enquanto o Facebook Mobile possui dezenas de milhares de usuários, e o Google afirmou que dezenas de milhares de usuários acessaram o Buzz nos dois primeiros dias após o lançamento do serviço.

Em sua determinação judicial, Castel disse que a Wireless Ink “não alega nenhum fato inconsistente com a existência de uma reivindicação viável”. Ele também dispensou queixas buscando invalidar a patente da Wireless Ink.

/ REUTERS

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