PUBLICIDADE

Google Now sugere informações sem usuário pedir

O recurso presente no novo Android mostrará informações sobre trânsito e lembrará de compromissos com base no histórico do usuário

Foto do author Anna Carolina Papp
Por Anna Carolina Papp
Atualização:

A função, presente na versão 4.1 do Android, mostrará na tela informações sobre trânsito, lazer e compromissos com base no histórico do usuário

PUBLICIDADE

SÃO PAULO – Já pensou um assistente pessoal que mostre na tela do seu smartphone todas as informações do seu interesse de acordo com a sua localização e atividade no momento? Só que com um detalhe: tudo isso sem você precisar mexer um músculo ou dizer uma palavra. É isso que a gigante das buscas promete com o Google Now, função que estará presente em sua nova versão para Android, o Jelly Bean.

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter, no Facebook, no Google+, no Tumblr e também no Instagram

 Foto:

A novidade pretende trazer respostas – ou ao menos possibilidades – antes mesmo de as perguntas serem feitas. Anunciada no Google I/O, evento para desenvolvedores, o Google Now trabalha com um sistema de cartões que, com base em seu e-mail, agenda, localização, contatos, mensagens, histórico de pesquisas e outros dados,  armazena e transmite que o Google acredita que lhe será útil naquele momento.  O processo é feito automaticamente, sem intervenção do usuário.

O assistente poderá, por exemplo, alertá-lo sobre seus compromissos e sugerir para você chegar ao trabalho com base no trânsito do dia; ou sugerir restaurantes ou lojas perto do local em que você se encontrar, já disponibilizando preços e sugerindo comprar. Poderá, ainda, descobrir qual é o time do seu coração com base nas buscas mais recentes com temática esportiva, informando o placar das partidas em tempo real.

Privacidade

Impressionante ou assustador, o fato é que o Google sabe bastante a respeito de seus usuários, uma vez que todas essas sugestões partem de seu histórico nos diversos serviços da empresa.

Publicidade

Quando o Google anunciou suas nova política de privacidade, provocou uma série de controvérsias. Mais de 30 procuradores-gerais dos Estados Unidos protestaram, o Electronic Privacy Information Center (EPIC) processou, e muitas críticas foram feitas. Mais tarde, um juiz rejeitou a ação do EPIC, alegando que apenas a Comissão de Comércio Federal tinha a responsabilidade de decidir se a nova política  é anti-competitiva.

A empresa também teve de se apresentar perante a CNIL, órgão regulador de proteção à informação da França. Sob o novo sistema, o Google consolidou 60 políticas de privacidade em apenas uma e concluiu a ferramenta que reúne os dados de usuários coletados em seus serviços, incluindo YouTube, Gmail e a rede social Google +.

—-Leia mais:App do Chrome já é o mais baixado da AppleNovo Android não é compatível com Flash

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.