PUBLICIDADE

Google pode abrir lojas nos Estados Unidos

Gigante de buscas inauguraria lojas de varejo nos EUA para que usuários pudessem testar seus produtos antes da compra

Por Redação Link
Atualização:

Gigante de buscas inauguraria lojas de varejo nos EUA para que usuários pudessem testar seus produtos antes da compra

Mariana Congo, do Radar Tecnológico

PUBLICIDADE

SÃO PAULO – O Google tem planos de abrir lojas físicas nas maiores regiões metropolitanas dos Estados Unidos ainda neste ano. A informação foi dada por uma fonte “extremamente confiável” ao site 9to5Google.

Mas por que uma empresa que nasceu na internet teria interesse de ir para o mundo do varejo tradicional?

Segundo a publicação, o objetivo do Google é oferecer aos clientes a oportunidade de conhecer e testar os produtos em mãos antes da compra.

Sergey Brin, cofundador do Google, demonstra o Google Glass. FOTO: Stephen Lam/REUTERS 

O Google já tem tablets e smartphones Nexus e os Chromebooks (notebooks que usam o sistema operacional Chrome OS) no mercado. Mas a principal função das lojas físicas seria a de apresentar novidades como o Google Glass, óculos de realidade aumentada (uma espécie de “smartphone-óculos”) que deve ser lançado ainda neste ano e custar entre U$S 500 e U$S 1.000.

No caso de um produto como o Google Glass, que pretende ser revolucionário, o 9to5Google avalia que (fora os aficionados por tecnologia) poucas pessoas estariam dispostas a comprar o gadget sem antes testar. Por isso a importância da estratégica das lojas.

Publicidade

Alguma experiência no varejo tradicional o Google já tem. São centenas quiosques em lojas da varejista de eletrônicos Best Buy, nos Estados Unidos, e em 50 unidades da PC World, no Reino Unido. Nesses espaços, funcionários demonstram as funções dos Chromebooks e tiram dúvidas de consumidores.

Ideia maluca? Um artigo da Forbes comenta a notícia e aborda alguns pontos que justificam por que a ideia de uma loja do Google não é maluca. Um deles: as lojas ajudariam a expandir o alcance da marca do gigante de buscas, hoje atrelada somente à internet. Mesmo que a palavra Google tenha tanta força a ponto de virar um verbo (sinônimo de buscas na internet), a marca ainda pode se expandir para outras áreas e vender de roupas a novos gadgets.

Outro ponto abordado pela Forbes: não importa o quão inovador e barato um produto seja, as pessoas sempre vão querer testá-lo antes de gastar seu precioso dinheiro. O texto diz que as lojas não precisam ser um centro de custo grande dentro da empresa, mas devem conseguir agregar valor para o cliente, como faz a Apple Store. Com 400 lojas pelo mundo, a Apple tem o maior ganho por metro quadrado em todo o varejo norte-americano – prova de que o segmento é rentável.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.