Google Wave como ferramenta de investigação colaborativa de crimes?

É o que propôs e colocou em prática o jornal Seattle Times. A publicação abriu um Wave público que tinha como objetivo reunir informações sobre um fugitivo de Washington que, no fim de dezembro, foi acusado de atirar em quatro policiais e de ter escapado em seguida. Além dissom, foi criado também um mapa no Google para marcar pontos importantes para a investigação ‘pública’.

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Por Redação
Atualização:

O jornal divulgou a empreitada pelo Twitter e pelo Facebook. Qualquer um que tivesse informações sobre Maurice Clemmons, o nome do suspeito, pôde atualizar o Wave sobre o paradeiro do homem, com detalhes e dados do crime. O tópico recebeu fotos de Clemmons, comentários, uma descrição de um veículo onde ele supostamente estaria, provas e até informações direto dos rádios da polícia.

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A ideia de investigação “colaborativa” pode ser interessante para ajudar em caçadas policiais, mas só enquanto o Wave não se populariza. Depois disso, como garantir que o próprio criminoso não poderá usar o Wave para despistar seu paradeiro?

Ainda assim, esse episódio levanta a possibilidade de implantar a estrutura do Google Wave para que ela seja usada internamente, pelos próprios policiais, para organizar investigações em grande escala e que envolvam perseguições em territórios extensos.

Clemmons, que ganhou até verbete na Wikipedia, foi morto por um policial no dia 29 de novembro.

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