Governo americano pede à Justiça para suspender decisão que proíbe bloqueio do WeChat
Documento enviado pelo Departamento de Justiça alegou que decisão de juíza de barrar bloqueio do aplicativo foi um "erro"
25/09/2020 | 04h40
Por Redação Link - O Estado de S.Paulo
Decisão judicial impediu que WeChat fosse banido das lojas de aplicativos dos EUA no último dia 20
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos entrou com um pedido no Tribunal Federal de São Francisco para permitir que o governo proíba a Apple e o Google de disponibilizarem o download do aplicativo WeChat nas lojas virtuais do iOS e Android.
O governo americano pediu à juíza Laurel Beeler para suspender a decisão, proferida no último sábado, 19, de proibir os EUA de banirem o WeChat em território nacional.
A medida impediu que os Estados Unidos banissem o aplicativo no último dia 20.
O documento enviado pelo Departamento de Justiça alegou que a decisão da juíza foi um "erro" e que "permite o contínuo e livre uso do WeChat, um aplicativo mobile que o governo Executivo já determinou que constitui uma ameaça à segurança nacional e política externa dos EUA".
Segundo Beeler, os usuários do WeChat que moveram a ação judicial "mostraram questionamentos sérios sobre os méritos da Primeira Emenda".
O governo americano disse que "a Primeira Emenda não barra a regulação do WeChat simplesmente porque o aplicativo atingiu o nível de popularidade e dependência almejados pela China para vigilar os usuários, promover propaganda e colocar a segurança nacional dos EUA em risco".
O WeChat tem uma média de 19 milhões de usuários ativos diariamente nos EUA, segundo dados da Apptopia em agosto. É popular entre estudantes chineses, americanos vivendo na China e americanos que têm relações pessoais ou de negócios na China.
O aplicativo combina serviços similares ao do Facebook, Whatsapp e Instagram e é parte essencial do dia de muitos chineses, com mais de 1 bilhão de usuários./REUTERS
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