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Greenpeace contra o Facebook

ONG alega que rede social irá usar energia proveniente de queima de carvão em seu novo centro de dados

Por Agências
Atualização:

O Greenpeace garante que tem cerca de 500 mil pessoas em seu apoio na tentativa de convencer o Facebook, maior rede social do mundo com mais de 500 milhões de usuários, a desistir de comprar eletricidade de uma companhia que produz energia à partir da queima de carvão. O site pretende usar a energia em seu novo centro de dados nos Estados Unidos.

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Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace, enviou uma carta a Mark Zuckerberg dizendo ao criador da rede social que ele está colocando em risco a reputação da empresa ao ignorar o impacto ambiental de suas ações.

“O Facebook está realmente fora de sintonia” em relação às outras empresas de tecnologia, Naidoo disse em entrevistaà agência de notícias Associated Press.

A ONG começou um grupo no Facebook em fevereiro depois da rede social ter anunciado que irá construir o novo centro no estado de Oregon, pedindo que a empresa não use energia suja no empreendimento.

O Greenpeace vê as empresas de informação – como o Facebook – como uma vanguarda no mundo empresarial capaz de influenciar os jovens a ficarem atentos às questões climáticas. Queimar carvão para produzir energia é uma das maiores fontes de dióxido de carbono na atmosfera.

Quando o Facebook anunciou que iria construir o novo prédio em Oregon, em janeiro, disse que usaria fontes mais eficientes de energia para minimizar o impacto no meio-ambiente. A empresa também afirmou que o projeto da contrução previa uma menor necessidade do uso de energia e até o reaproveitamento do calor gerado pelos seus próprios servidores.

Mas o Greenpeace alega que o Facebook assinou um contrato para ter como fonte de energia da PacificCorp, que usa 83% de energia vinda da queima de carvão. “O Facebook teve uma opção, mas escolheu ir em direção do carvão sujo”, afirma Naidoo.

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/ARTHUR MAX (ASSOCIATED PRESS)

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