PUBLICIDADE

Hábito de trocar fotos íntimas é cada vez mais frequente

Três em cada quatro brasileiros já trocaram conteúdo íntimo, diz pesquisa; nos EUA, um em cada cinco adolescentes já recebeu uma foto de alguém próximo nu

Por Bruno Capelas
Atualização:
 

SÃO PAULO – No último final de semana, um hacker divulgou na internet imagens íntimas de diversas atrizes e modelos, como a vencedora do Oscar Jennifer Lawrence e a estrela da série The Big Bang Theory Kaley Cuoco, que, supostamente teriam enviado suas imagens para outras pessoas através de seus celulares.

PUBLICIDADE

O vazamento de imagens, que tem sido chamado na internet de The Fappening (um trocadilho entre “The Happening”, um acontecimento, com “fap”, gíria para masturbação), supostamente teria acontecido após invasões no iCloud (serviço de armazenamento na nuvem) das celebridades.

Entretanto, não é um privilégio das famosas mandar ou receber imagens e mensagens íntimas em seus celulares — na veradade, este é um hábito cada vez mais comum entre qualquer pessoa, mostram pesquisas.

Segundo uma pesquisa feita pela consultoria de segurança McAfee no início de 2014, 76% dos brasileiros já enviaram conteúdo íntimo para seus parceiros sexuais, e 17% deles já compartilharam fotos e vídeos de si mesmos com estranhos. Entretanto, para a vasta maioria das pessoas consultadas pela pesquisa, a sensação é de segurança: 91% acreditam que o conteúdo enviado nunca será vazado ou compartilhado na rede.

Nos Estados Unidos, a situação é semelhante: em 2013, 44% dos adolescentes mandaram ou receberam uma mensagem com conteúdo sexual explícito — no anterior, eram apenas 26%. Além disso, um em cada cinco participantes da pesquisa realizada pelo Pew Research Center disse ter recebido uma foto de alguém nu. Outro estudo, feito pela Universidade de Purdue, diz que 46% das pessoas mandaram uma ‘selfie’ pelados para outra pessoa.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.