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Hackers pró-palestinos invadem sites israelenses

Sites de jornais, de hospitais e de empresa de transporte foram derrubados

Por Agências
Atualização:

Sites de jornais, de hospitais e de empresa de transporte foram derrubados

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JERUSALÉM – Hackers pró-palestinos invadiram na quarta-feira, 25, sites israelenses vinculados a medicina, lazer, jornalismo e transportes, em um novo episódio da “guerra cibernética” travadas desde o início do ano com piratas da internet defensores do Estado judaico.

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As principais vítimas foram os hospitais Tel Hashomer e Assuta, ambos na região de Tel Aviv; e a empresa Dan, encarregada pelo transporte local. Os dois hospitais indicaram que os ataques foram neutralizados e não causaram danos aos conteúdos de suas respectivas páginas.

Também foram invadidos os sites da filmoteca de Jerusalém, do Festival Israel de Artes Cênicas e das edições digitais em hebraico dos jornais Haaretz e The Marker.

A página do Festival de Israel, invadidas pelo grupo Watchful Eye Hacker, continha dizeres nacionalistas e islâmicos em inglês, hebraico e árabe, como “Morte a Israel e EUA” e um texto no qual se convoca à luta contra os “sujos sionistas”.

Em outros sites invadidos, era possível ler frases como “judeu = nazista” e ameaças de sequestros de quatro outros “Gilad Shalit”, uma referência ao soldado israelense trocado em outubro passado por mais de mil prisioneiros palestinos, informa a edição digital do jornal Yedioth Ahronoth.

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Um membro do grupo autodenominado IDF-Team (em referência ao acrônimo em inglês das forças armadas israelenses, liderado pelo grupo israelense na guerra cibernética) indicou à edição digital do jornal The Jerusalem Post que haverá uma resposta “em breve” aos ataques pró-palestinos.

O incidente desta quarta-feira coincide com o início primeiro simulacro oficial de emergência do Comando Nacional Cibernético e do Escritório de Contraterrorismo diante de um ataque cibernético em massa.

Batizado de “Blecaute”, o exercício medirá durante vários dias a preparação e necessidades perante uma ampla operação de invasão múltipla contra infraestruturas vitais do país.

O Banco Árabe na Palestina e a Autoridade Antinarcóticos de Israel tinham sido, no último dia 19, os últimos alvos de uma campanha de invasões de hackers israelenses e árabes, que incluiu também a Bolsa de Tel Aviv, a companhia aérea israelense El Al e o banco Leumi.

O movimento islâmico Hamas, que governa na Faixa de Gaza, cumprimentou os hackers árabes e lhes pediu “uma guerra eletrônica contra a ocupação israelense”.

 / EFE

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