Hackers revelam dados de chefe do FBI

Pelas redes sociais, grupo divulga endereços de Mueller, sua esposa e filhas, emails da família e celular

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Por Agências
Atualização:

Pelas redes sociais, grupo divulga endereços de Mueller, sua esposa e filhas, emails da família e celular

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WASHINGTON – O grupo de hackers Anonymous publicou nesta sexta-feira em diversas redes sociais dados pessoais do diretor do FBI, Robert Mueller, como parte de uma operação em represália ao fechamento da página de downloads Megaupload, realizado na quinta-feira pelas autoridades policiais dos Estados Unidos.

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Os dados mostram os endereços de Mueller, sua esposa e suas filhas, além dos endereços de e-mail da família e os números de telefone.

O grupo Anonymous, que na quinta-feira deixou fora de funcionamento por um tempo as páginas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, do FBI e da produtora Universal Music, entre outras, avisou que tomará medidas contra as atuações do Governo americano sobre a limitação de publicações na rede.

Além de revelar os dados pessoais de Mueller, entre as ações desta sexta-feira, os hackers bloquearam a página da loja online da Warner Bros e a da Agência Neozelandesa contra o Crime Organizado e Financeiro, que colaborou com o FBI para a detenção dos fundadores da Megaupload.

Trata-se, afirma o grupo, do “maior ataque jamais realizado por Anonymous” no qual participam pelo menos 5.635 pessoas.

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O FBI anunciou na quinta-feira o fechamento da página de downloads Megaupload após uma investigação de dois anos que terminou com a detenção de quatro pessoas na Nova Zelândia por um suposto delito de pirataria na internet.

As autoridades acusam a Megauploud de participar de “uma organização delitiva responsável por uma enorme rede de pirataria informática mundial” que causou mais de US$ 500 milhões em danos aos direitos autorais.

O FBI afirmou que a operação não tem conexão com o projeto de lei antipirataria SOPA, promovido pelo Congresso dos EUA, e que provocou o “blecaute” esta semana de várias páginas em sinal de protesto.

/ EFE

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