HP vai entrar no mercado de computação em nuvem

O CEO da empresa se reuniu com investidores para apresentar seus planos para o futuro da empresa

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Por Agências
Atualização:
 

O presidente-executivo da HP, Leo Apotheker,  prometeu que elevará o lucro e os dividendos de forma acentuada nos próximos anos ao delinear sua visão quanto ao futuro da empresa e que promoverá um avanço agressivo para as atividades de computação em nuvem.

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Investidores estavam ansiosos por conhecer seus planos para a melhora da lucratividade da gigante dos computadores, que concorre com a IBM nos serviços de tecnologia e também enfrenta rivais como a Cisco Systems e a Oracle.

Em sua primeira reunião com analistas e investidores desde que assumiu, substituindo o respeitado Mark Hurd, em novembro, o executivo alemão declarou que o objetivo da HP é elevar o dividendo trimestral em 50%, para US$ 0,12 por ação, a partir de maio.

E a empresa planeja elevar seu lucro por ação excluindo itens extraordinários a pelo menos US$ 7 no ano fiscal de 2014, um avanço de 53% em relação a 2010.

Os preços das ações da HP estão em queda desde a partida de Hurd, e Apotheker é pressionado pela necessidade de apresentar ideias que acalmem investidores.

A peça central de sua apresentação era um plano de expansão ao muito competitivo mercado de computação em nuvem, que envolve serviços de computação ao consumidor hospedados em centrais de processamento remotas.

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A HP lançará um “mercado nuvem” e diversas ofertas para consumidores, empresas e criadores de aplicativos, o que a colocará em concorrência com empresas como a Amazon.com.

“Trata-se de um mercado imenso”, disse Apotheker. “São os nossos clientes que estão nos pressionando a criar esses serviços. Existe muita demanda por serviços adicionais de computação em nuvem”, acrescentou.

O presidente da Creative Strategies, Tim Bajarin, disse que a HP dispõe da infraestrutura e dos recursos necessários a concorrer nesse mercado apesar dos fortes competidores.

“Eles basicamente afirmaram que essa será a plataforma para seu próximo nível de crescimento”, disse Bajarin.

/ Gabriel Madway (REUTERS)

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