Intel aposta em ultrabooks

Empresa antecipa que Lenovo, Asus e Acer lançarão notebooks mais leves e com alto desempenho por US$ 999 ainda este ano

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:

Empresa antecipa que Lenovo, Asus e Acer lançarão notebooks mais leves e com alto desempenho por US$ 999 ainda este ano

PUBLICIDADE

TAIPEI/BANGALORE – A Intel, maior produtora de chips do mundo, disse que as fabricantes de computadores Lenovo, Asustek e Acer lançarão uma nova categoria de notebooks no terceiro ou quarto trimestre, e antecipa que os preços desses aparelhos serão inferiores a US$ 999 já no último trimestre do ano.

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter e no Facebook

A Intel Capital, divisão mundial de investimentos da companhia, criará um fundo de US$ 300 milhões para investir em empresas que estão criando tecnologias de hardware e software para a nova categoria de computadores pessoais (PCs) conhecidos como ultrabooks.

Lançados pela Intel no final de maio, os ultrabook terão peso leve e oferecerão processadores de alto desempenho. A Intel prevê eles que responderão por 40% das vendas de laptops aos consumidores até o final do ano que vem.

“Estamos trabalhando com muito afinco para colocar os ultrabooks no mercado convencional. Os preços cairão com o tempo”, disse Erik Reid, diretor da divisão de plataformas móveis no grupo de computadores pessoais da Intel, em entrevista coletiva realizada nessa quinta-feira, 11, em Taipei.

Reid disse que os ultrabooks também terão por foco o mercado empresarial, e a Intel está trabalhando com parceiros como a Dell e a Hewlett-Packard a fim de lançar modelos para esse segmento. Mas a transição em geral acontece primeiro no mercado ao consumidor, disse Reid.

Publicidade

A companhia busca tornar os laptops mais atraentes para os consumidores, que cada vez mais se deixam cativar pelo iPad, da Apple, e outros aparelhos portáteis.

Falando sobre o novo fundo de investimento, David Flanagan, diretor executivo da Intel Capital, disse que o capital será investido durante os próximos três ou quatro anos em companhias que produzem componentes leves e tecnologia para plataformas, além de baterias de duração mais longa e novas experiências para os usuários.

Ele não especificou quanto o fundo planeja investir na Ásia, mas disse que a região tem grande potencial de investimento, dado o largo número de fabricantes instalados na região.

/ Clare Jim e Sakthi Prasad (REUTERS)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.