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Intel é processada por suborno e coerção nos Estados Unidos

Pouco após receber multa recorde da comissão anti-truste da União Europeia, a fabricante de microprocessadores Intel agora se prepara para enfrentar nova batalha judicial – dessa vez, em Nova York. A companhia está sendo indiciada por suborno e atitudes coercitivas em relação a seus distribuidores parceiros e à competição com a AMD.

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Por Redação
Atualização:

O Secretário de Justiça de Nova York, Andrew Cuomo, abriu processo antitruste contra a Intel nesta quarta-feira (4). De acordo com o New York Times, Cuomo afirmou que “as atitudes da Intel não só restringiram injustamente a competição em potencial, como afetaram os consumidores de modo geral, que foram roubados de melhores produtos e menores preços”.

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Segundo Cuomo, a Intel pratica pagamentos de incentivos a seus parceiros e distribuidores, além de ameaçá-los com o fim do acordo em casos de “traição” ao monopólio. Entre as provas que embasam o processo está uma troca de e-mails entre os CEOs da Intel, Paul Otellini, e da Dell, Michael Dell.

A multa aplicada à Intel pela União Europeia atingiu o valor recorde de pouco mais de 1 bilhão de euros (cerca de US$ 1,45 bilhões). A companhia ainda aguarda o julgamento sobre uma ação antitruste iniciada pela AMD há quatro anos, em Delaware, e que deve ter veredito no final de março.

Tanta polêmica envolvendo as políticas da Intel ainda aumentam o risco da Comissão Federal de Comércio (Federal Trade Comission) americana abrir processo paralelo. A FTC investiga denúncias contra a Intel desde 2008.

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