A agência policial Interpol apresentou nesta segunda-feira, 11, uma iniciativa internacional que envolve provedores de internet para bloquear o acesso a sites considerados pedófilos.
Os internautas nestes casos seriam redirecionados para o site da Interpol ou para uma página com um aviso de erro, explicou um comunicado da organização. O comunicado afirma que a lista de sites bloqueados será atualizada conforme as contribuições dos agentes policiais dos 188 países membros da Interpol.
Fontes da agência policial internacional afirmaram à agência EFE que por enquanto estão registrados 265 sites catálogados por seus conteúdos com abusos sexuais a menores de idade.
As fontes acrescentaram que esta lista é “um complementos” aos métodos já utilizados em cada país, e disseram que se trata de uma iniciativa “preventiva”, e que seu objetivo não é “investigar os internautas”.
“Esta iniciativo é uma ferramenta essencial na política preventiva contra a exploração online de vítimas de abusos sexuais a crianças”, destacou o subdiretor de tráfico de seres humanos da Interpol, Jon Eyers.
Ele acrescentou que o objetivo é contribuir com os esforços para identificar as pessoas que participam de tais práticas, como também desmantelar as redes e organizações que produzem, detêm e distribuem materiais pedófilos, além de proteger os direitos das crianças vítimas de abusos.
No ano passado, durante a assembleia geral da Interpol, em Cingapura, os países membros aprovaram por unaniminidade uma resoluão para limitar a distribuição online de imagens de abusos sexuais a menores de idade.
A resolução já previa o uso de dispositivos para combater o conteúdo criminoso, incluindo o bloqueio das páginas.
/ EFE