Julian Assange decidiu transformar o seu nome em marca, com todos os direitos reservados. Há alguns dias de ficar sabendo se será extraditado para a Suécia, onde enfrenta uma acusação por “crimes sexuais”, Assange procurou o escritório de advocacia Finers Stephens Innocent para registrar o nome ‘Julian Assange’ nas áreas “repórter de serviços de notícia”, “jornalismo”, “publicação de textos que não sejam de publicidade” e “serviços educacionais”.
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Trata-se de mais uma tentativa de faturar algum dinheiro para custear os vários processos que enfrenta. Na semana passada, o próprio Wikileaks, ainda inviabilizado de receber doações através do PayPal ou de outro serviço de pagamento digital, decidiu abrir uma lojinha de adesivos e camisetas para pagar as operações do site, que desde que liberou 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos vem sofrendo com a debandada de empresas (Visa, Bank of America, provedores, etc).
Assange ainda estuda se aceitará uma oferta milionária para escrever sua autobiografia. Enquanto isso, uma biografia-relâmpago do hacker, The Most Dangerous Man in The World ou O Homem Mais Perigoso do Mundo, do australiano Andrew Fowler, teve seus direitos comprados pela Josephson Entertainment e Michelle Krumm Prods, que planejam levar a história ao cinema.