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Legado de luta

Pioneiro entre os games de luta, Street Fighter completa 25 anos como um jogo que influenciou não apenas o gênero de games violentos e artes marciais, mas também a maneira como eles se tornaram parte da cultura pop para toda uma geração

Por Redação Link
Atualização:

João Coscelli, do Modo Arcade

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SÃO PAULO – É difícil encontrar alguém com menos de 40 anos que não saiba o que é Street Fighter. Durante os 25 anos que completou em agosto, a série de jogos de luta da Capcom conquistou fãs no mundo inteiro e se desenvolveu como a principal referência do gênero.

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Tudo começou com o Street Fighter original em 1987, mas foi a continuação, de 1991, que tornou a série sinônimo de excelência. “Street Fighter II ainda hoje é considerado uma obra-prima e visto como inspiração para os desenvolvedores”, avalia Tomoaki Ayano, produtor de títulos mais recentes da franquia.

Não se trata só de um jogo. O sucesso de Street Fighter II – que vendeu mais de 14 milhões de unidades, somadas todas as versões – levou Hollywood a fazer uma adaptação para o cinema.

Animações, mangás, brinquedos e centenas de outros produtos do game começaram a aparecer no mercado. De repente, Ryu e companhia haviam se tornado parte da cultura jovem. O hadouken passou a fazer parte do léxico popular e Blanka era um dos brasileiros mais famosos conhecidos no exterior.

Com o passar dos anos, a Capcom não deixou as origens de lado e levou sua principal franquia às novas gerações. Veio a série Alpha, aproveitando personagens de Final Fight, seguida de Street Fighter III, que renovou completamente o jogo no final dos anos 90. Quase uma década depois, o fenômeno da pancadaria voltou unindo o novo e o clássico com Street Fighter IV. Até com mutantes e lutadores de outras franquias foi possível brigar, sem ressentimentos.

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Não é exagero dizer que a série é um marco e que seu legado para os videogames é imenso. A fórmula de colocar dois lutadores de artes marciais e países diferentes para brigar em um combate cheio de voadoras acrobáticas e bolas de fogo está em praticamente todos os jogos de luta atuais. “Sem Street Fighter, os jogos de luta não existiriam da forma como os conhecemos atualmente”, pontua Ayano. “É o jogo de toda uma geração”.

Hoje, Street Fighter está em todos os consoles e até no iPhone que carregamos no bolso. Mesmo com mais de duas décadas de vida, a franquia ainda carrega os traços – e a fama – de quem definiu o conceito de jogo de luta e continua fazendo história.

—-Leia mais: • Link no papel – 3/9/2012ESPECIAL: Street Fighter completa 25 anosEntrevista: ‘Street Fighter é o jogo de toda uma geração’Pré-história dos hadoukens

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