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Lei impede Netflix no Facebook

Lei de privacidade de 1980 impede que conteúdo da operadora de streaming de vídeo seja agregado ao Facebook

Por Agências
Atualização:

Lei de privacidade de 1980 impede que conteúdo da operadora de streaming de vídeo seja agregado ao Facebook

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LOS ANGELES – O Facebook e a Netflix se preparam hoje para defender no Congresso norte-americano o fim de uma lei de 1980 que impede a aliança dos dois nos Estados Unidos.

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Michael Drobac, um porta-voz do Netflix em Washington, argumentou no blog oficial da empresa a necessidade de atualizar essa medida e garantiu que possui apoiadores importantes que teriam condições de acertar a situação através de uma emenda legal liderada pelo congressista republicano Bob Goodlatte.

“Temos grandes apoios no Congresso”, escreveu Drobac, em alusão a nomes como democratas Henry Waxman, Zoe Lofgren, John Conyers e os republicanos Jim Sensebrenner, Darrell Issa e Lee Terry.

“Mas podemos ter mais. Se quiser ter a opção de compartilhar (o Netflix) com seus amigos, por favor mande um e-mail ao Congresso para que se apressem em modernizar a legislação”, acrescentou.

O diretor da plataforma de streaming, Reed Hastings, explicou nesta quinta-feira, 22, durante a conferência de desenvolvedores F8 que, devido à lei de privacidade vigente, os EUA são o único mercado dos 45 nos quais a companhia opera, onde o aplicativo não estará ativo no Facebook, ao menos por enquanto.

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A integração entre Netflix e Facebook permitirá que os usuários vejam o que seus amigos estão vendo, em tempo real.

“Por sorte, os EUA têm os mecanismos para atualizar essa velha medida, e nesse caso nos permitirá empregar a ferramenta no país”, afirmou Hastings.

Trata-se de uma lei de 1980 sobre aluguel de vídeos e proteção tanto de dados do cliente como do material locado.

Goodlatte apresentou a emenda em julho e alegou que o panorama de distribuição de vídeo “se transformou drasticamente” desde 1980.

“Com a tecnologia de hoje, os consumidores podem acessar a programação de vídeo rápido e eficientemente através de uma variedade de plataformas, incluindo serviços de internet, sem necessidade de sair de casa”, apontou.

/ EFE

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