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'Liberdade da internet está ameaçada'

Sergey Brin, confundador do Google, se diz preocupado com controle que Facebook, Apple e governos exercem na rede

16/04/2012 | 17h46

  •      

 Por Agências - Agências

Sergey Brin, confundador do Google, se diz preocupado com controle que Facebook, Apple e governos exercem na rede

FOTO: Getty Images

LONDRES – A liberdade universal que permitiu a criação da web há três décadas está atualmente ameaçada pela ação de “forças muito poderosas” que querem controlar a internet, disse Sergey Brin, cofundador do Google. Em uma entrevista ao jornal inglês The Guardian publicada nesta segunda-feira, 16, Brin adverte que essas “forças” estão se alinhando contra a abertura que a rede oferece e admite que está mais preocupado do que nunca –  diz que lhe dá medo só de pensar na situação atual.

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Segundo ele, a ameaça contra a liberdade da internet procede dos governos que buscam controlar o acesso e as comunicações dos cidadãos e também do Facebook e da Apple, que controlam os softwares que podem ser utilizados em suas plataformas.

O cofundador do Google, de 38 anos, é considerado a principal força por trás da retirada parcial do buscador da China em 2010 devido à preocupação com a censura no país.

Brin manifestou sua inquietude pelos esforços de países como a Arábia Saudita e o Irã para restringir o uso da internet, assim como o do Facebook e da Apple, que controlam o acesso de seus usuários.

De acordo com a reportagem do Guardian, as críticas de Brin ao Facebook podem soar controversas, já que a maior rede social do mundo está prestes a abrir seu capital na bolsa com uma expectativa de levantar US$ 5 bilhões.

Brin diz que ele e seu parceiro na criação do Google, Larry Page, não poderiam ter criado o famoso buscador se a internet estivesse dominada pelo Facebook, pois “tem que se jogar com suas regras, que são realmente restritivas”.

No Reino Unidos, o governo elaborou um plano que quer vigiar as chamadas telefônicas, as mensagens de texto e os e-mails da população por razões de segurança. O primeiro-ministro britânico David Cameron espera apresentar em breve ao Parlamento esse projeto de lei que visa combater o terrorismo e o crime organizado. Segundo a proposta, os dados da população que serão recolhidos em centros de escuta de Cheltenham (ao oeste da Inglaterra), conhecidos pela sigla GCHQ, cujas atividades secretas incluem a hora e a duração de uma chamada telefônica, assim como os destinatários dos e-mails e das mensagens de texto.

Políticos e organizações de direitos civis censuraram o programa governamental porque entendem que ele viola o direito de privacidade dos cidadãos britânicos.

/ EFE

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