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LinkedIn chega a 238 milhões de usuários

Rede social também divulgou resultado trimestral acima do esperado pelo mercado

Por Redação Link
Atualização:

Rede social também divulgou resultado trimestral acima do esperado pelo mercado

Por Mariana Congodo Radar Tecnológico

SÃO PAULO – Com o crescimento do número de usuários e do tempo gasto por eles na rede social, o LinkedIn anunciou, nesta quinta-feira, 1, um resultado trimestral acima do esperado pelo mercado. A base de usuários cresceu para 238 milhões de pessoas no segundo trimestre do ano. Em março, este número era 218 milhões.

 

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Além da base de usuários, a empresa também mede o engajamento a partir do número de páginas vistas (page views), que cresceu 25% no período, na comparação anual.

O lucro líquido da rede social para conexões profissionais foi de US$ 3,7 milhões no segundo trimestre – um crescimento de 32% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita do LinkedIn cresceu 59%, para US$ 363,7 milhões, ante o mesmo trimestre de 2012.

Na nota de divulgação dos resultados, o CEO do LinkedIn, Jeff Weiner, comentou que o crescimento do engajamento e do número de usuários da rede social foram responsáveis pelos resultados operacionais e financeiros recordes.

A venda de ferramentas de recrutamento para empresas continua a ser a principal fonte de receita da rede social, com 56% do total. Publicidade e marketing respondem por 24% das receitas do LinkedIn. Contas premium de usuários: 20%.

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Brasil e América Latina

O número de usuários do LinkedIn no Brasil mais que dobrou desde novembro de 2011, quando a empresa começou a estruturar sua operação no País. Hoje, a rede social tem mais de 13 milhões de usuários brasileiros e o País é o terceiro mercado, atrás dos Estados Unidos e da Índia.

Apesar da base expressiva no País, a região da América Latina (juntamente com o Canadá), responde pela menor fatia de receitas da empresa: 7%, contra 62% dos Estados Unidos, 23% da Europa, Oriente Médio e África e 8% da região da Ásia-Pacífico. O porcentual de origem das receitas não mudou significativamente no último ano.

Para fortalecer a operação no Brasil e na América Latina, a empresa inaugurou uma sede própria em julho. “O potencial brasileiro é muito grande, estamos no começo do trabalho”, diz o diretor do LinkedIn no Brasil, Osvaldo Barbosa de Oliveira. Segundo ele, o desafio do escritório brasileiro é mostrar o valor das ferramentas de recrutamento, hoje usadas por 450 companhias no País (de multinacionais a pequenas empresas).

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“Antigamente as empresas publicavam anúncios de vagas e rezavam para aparecer o candidato certo. Nossa proposta é mostrar como as empresas podem usar o LinkedIn para encontrar o melhor candidato, ainda que ele não esteja procurando emprego”, explica Osvaldo.

Também no mês passado, o escritório brasileiro assumiu completamente a área de vendas de publicidade para a América Latina, até então realizada por uma empresa parceira fora do País. A perspectiva, até o início do ano que vem, é de que o Brasil também assuma completamente as vendas de soluções de recrutamento na região, consolidando a operação no País, hoje com 55 funcionários. Um ritmo alto de contratações no LinkedIn no Brasil é esperado até 2014, para dar conta da expansão.

Na semana passada, o LinkedIn anunciou que vai começar a vender posts patrocinados para empresas, assim como outras redes, como Facebook e Twitter, já fazem. O produto está disponível para o Brasil.

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No mercado

As ações no LinkedIn fecharam em alta de 4,52%, cotadas a US$ 213. Depois do anúncio dos resultados, no pós-mercado, o papel chegou a ter valorização de mais de 7%.

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