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Linux espera crescer no celular

Unidade de celular da Fundação Linux espera de beneficiar do acordo Nokia-Microsoft

Por Agências
Atualização:

A LiMo, unidade da Fundação Linux que visa produzir um sistema operacional para aparelhos móveis, espera se beneficiar da parceria entre Microsoft e Nokia. O acordo entre as duas empresas pode incentivar fabricantes menores de smartphones a buscar plataformas alternativas de software, disse o diretor da LiMo nesta segunda-feira, 14.

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A adaptação do sistema operacional da Linux para smartphones começou a ganhar impulso com a ascensão do Android, do Google, à liderança nos rankings mundiais do último trimestre, favorecida por uma variedade de modelos de muitos fabricantes.

“Com a Microsoft e a Nokia em parceria e o Android ficvando cada vez mais popular, outras fabricantes precisarão buscar outras formas de evitar o colapso irreversível de suas margens, como o que atingiu os fabricantes de PCs”, afirmou o diretor da LiMo à Reuters, Morgan Gillis.

A LiMo, uma fundação sem fins lucrativos, espera se beneficiar de seu foco em software, se destacando junto às operadoras por ter maior conhecimento sobre desenvolvimento de programas. Porém, ela precisou se esforçar para ganhar ampla adoção fora do Japão.

O mercado para plataformas de software em celulares foi liderado pelo Symbian, da Nokia, durante uma década. Sua posição foi enfraquecida pela entrada da Apple no mercado em 2007, com o iPhone, culminando no anúncio da Nokia, na semana passada, de que a fabricante adotaria o Windows Phone, da Microsoft, como sua plataforma primária.

“A nova parceria irá beneficiar muito a Microsoft, embora haja grande risco de que os fabricantes que já trabalham com o Windows Phone se sintam prejudicados”, disse Gillis.

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“Também é, claramente, um grande negócio para a Nokia, mas a empresa não tinha muitas outras opções à vista”, disse.

Nesta segunda-feira a LiMo revelou uma nova versão de sua plataforma, que deve chegar ao mercado por meio de telefones vendidos no segundo semestre de 2011.

/ REUTERS

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