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Mais apps que músicas

Gráfico mostra que aplicativos logo devem ser mais baixados que músicas na iTunes Store

Por Rafael Cabral
Atualização:

A iTunes Store ficou conhecida por iniciar o primeiro modelo de downloads pagos de música que deu certo. Na mesma época em que gravadoras preferiam processar seu público em vez de pensar em uma alternativa melhor que o Napster e o P2P, a Apple aproveitou a confusão, nomeou-se intermediária da indústria e pela primeira vez conseguiu fazer as pessoas pagarem por música na internet.

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Só que em 2006 surgiu a App Store, pelo qual as pessoas poderiam baixar programinhas variados para o iPhone, em sua maioria também pagos, para o seu smartphone. Foi um sucesso e muitas outras empresas copiaram a ideia, criando lojas semelhantes. Antes dedicados apenas ao iPhone, os apps agora invadem iPod Touch e iPad e, segundo mostra um gráfico da consultoria Asymco, logo devem se tornar o principal negócio do iTunes.

O crescimento dos downloads de aplicativos, segundo os dados, é bem maior do que o de músicas. Em pouco mais de dois anos, a App Store conseguiu números que a iTunes Music Store só conseguiu depois de cinco. Se a tendência se mantiver, logo logo as duas devem empatar em 13 bilhões de downloads cada.

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Menos gente baixa música, provavelmente, porque agora ela está em todo lugar. Gratuito, o Grooveshark é site que deixa as pessoas colocarem todos os álbums que quiserem em streaming, e todos podem acessar ao custo de alguns cliques. Forte na Europa, o Spotify cobra uma microtaxa para liberar um enorme acervo, também em streaming. Incrível mesmo é pensar que o iPhone originalmente nem permitia aplicativos criados por terceiros e que agora os aplicativos já são cruciais em quase todo smartphone.

Vi no Read Write Web.

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