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Megabox chega em 2012; diz Kim Dotcom

Dono do Megaupload diz que serviço permitirá que artistas vendam diretamente ao público, ficando com 90% dos lucros

Por Redação Link
Atualização:

Fundador do Megaupload diz que o serviço permitirá que artistas vendam diretamente ao público, ficando com 90% dos lucros

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SÃO PAULO – Kim Dotcom, fundador do site de compartilhamento de arquivos, Megaupload, anunciou que o seu serviço de música, o Megabox, será lançado ainda este ano.

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“Sim, o Megabox também será lançado este ano”, disse ele em sua conta no Twitter neste domingo, 12. “Eu sei o que vocês estão esperando. Está chegando. Este ano. Prometo. Maior, melhor, mais rápido, 100% seguro e impossível de ser parado”, afirmou Dotcom em outro tweet, provavelmente se referindo à volta do serviço de compartilhamento de arquivos, o Megaupload.

A proposta do Megabox é permitir que fãs baixem e comprem as músicas de forma direta, sem o intermédio de elementos da indústria fonográfica, como as gravadoras ou lojas online. Além disso, as músicas poderiam ficar arquivadas na nuvem, o que torna o Megabox também um serviço de streaming – como Google Music e iTunes Match.

“Vocês podem esperar muitos anúncios do Megabox para 2012, incluindo acordos com artistas que estão empolgados para sair de um modelo de negócio ultrapassado”, disse Dotcom ao site TorrentFreak. Segundo ele, o Megabox permitirá que “os artistas vendam suas criações diretamente aos consumidores, ficando com 90% dos ganhos”.

No dia 20 de junho, Dotcom escreveu em seu Twitter: “As grandes gravadoras pensaram que o Megabox estava morto. Artistas, comemorem. Ele está chegando e vai libertá-los.”

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Duas semanas depois, anunciou na mesma rede social que o Megaupload, serviço de compartilhamento de arquivos, voltaria gratuito, mais rápido e mais protegido.

Kim Dotcom foi preso em janeiro, na Nova Zelândia, em uma megaoperação capitaneada pelo FBI. Ele permanece em prisão domiciliar, aguardando a decisão judicial se será ou não extraditado para os EUA. Dotcom é acusado de liderar um grupo que faturou mais de US$ 175 milhões pela cópia e distribuição não autorizada de música, filmes e outras formas de conteúdo, violando direitos autorais. A expectativa é que o julgamento aconteça só em março de 2013.

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