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Microsoft segue na China

Apesar de disputas do Google com Pequim, empresa não deve mudar sua estratégia

Por Agências
Atualização:
FOTO: Robert Galbraith/Reuters  

A Microsoft vai manter sua estratégia de desenvolvimento para o mercado de buscas pela internet na China, independentemente dos atritos entre o Google e Pequim.

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A empresa se manteve discreta desde que o Google anunciou uma potencial saída do mercado chinês por causa das censuras envolvendo o buscado e os ciberataques aos seus sistemas que tiveram origem na China.

O presidente executivo da Microsoft, Steve Ballmer, já havia dito que a empresa não tinha planos de se retirar da China, indicando que era pouco provável que a Microsft seguiria o mesmo caminho do Google de desafiar o sistema chinês que obriga as empresas de internet a se autocensurar sobre certos assuntos.

“Independente se o Google ficar na China ou não, vamos promover agressivamente nossas buscas e os serviços de cloud computing (na China)”, declarou à Reuters nesta sexta-feira Zhang Yaqin, presidente da equipe de pesquisas e desenvolvimento da Microsoft para o leste asiático, durante a abertura do Congresso Nacional do Povo, o parlamento chinês.

A Microsoft ainda é um peça pequena no mercado de buscas chinês, que movimentou US$ 293 milhões no terceiro trimestre, mas tem altas expectativas para o futuro com uma versão chinesa do seu buscado Bing, lançado em junho.

“Esperamos atingir uma posição importante no mercado de buscas da China”, disse Zhang. “Mas temos de ser muito pacientes. Ainda precisamos de muito tempo.”

Zhang acrescentou que as áreas  mais importantes de desenvolvimento na China para este ano incluem as buscas , tecnologias para plataformas de publicidade, as plataformas para celular e tecnologia de cloud computing.

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A Microsoft considera a China um mercado vital para os negócios de buscas e espera reproduzir no país — que tem o maior números de internautas (350 milhões) –  o progresso que está sendo feito nos Estados Unidos.

Zhang afirmou que a Microsoft planeja gastar cerca de US$ 500 milhões em pesquisa e desenvolvimento na China este ano, e outros US$ 150 milhões em projetos tercerizados.

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