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Ministério prevê adoção mais rápida do 4G

Para diretor do MC, hábito de usar a internet no celular vai acelerar o uso da banda larga de quarta geração

Por Agências
Atualização:

Para diretor do ministério das Comunicações, hábito de usar a internet no celular vai acelerar o uso da banda larga de quarta geração

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Rodrigo Petry

SÃO PAULO – A adoção de internet móvel banda larga de quarta geração (4G) deverá ser mais rápida no Brasil em relação à tecnologia imediatamente anterior, de 3G, segundo diretor da área de banda larga do ministério das Comunicações, Artur Coimbra. “Quando o 3G surgiu era uma coisa nova, as pessoas não estavam acostumadas a usar internet no celular. Agora que conhecem, vão querer mais capacidade (de dados com 4G)”, afirmou nesta quinta-feira, 8,ao participar de seminário sobre o setor de telecomunicações organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Sobre a falta de aparelhos que rodem na frequência de 4G em 2,5 Ghz, ele ponderou que a faixa brasileira é a mesma usada em países da Europa e Ásia. “O padrão norte-americano (em 700 Mhz) não é o mesmo brasileiro, mas há uma série de outros países que são iguais”, afirmou, em referência à possibilidade de criação de uma demanda para puxar a escala de produção mundial de aparelhos de 4G em 2,5 GHz, o que poderá reduzir o preços dos aparelhos, principal crítica de especialistas sobre a nova tecnologia.

Na avaliação do representante do Ministério das Comunicações, o 4G vai atender aos “anseios” de consumidores que podem pagar mais pelo serviço de internet, mas que contam com uma carência de cobertura. “O Brasil está até mais pronto para o 4G do que para o 3G, pois (o 4G) conta com uma rede com maior capacidade de resposta à demanda por dados”, disse.

Segundo ele, porém, o 4G é um serviço de “emergência” para resolver à falta de infraestrutura de velocidade de internet. “O que precisamos mesmo é elevar a capacidade das redes fixas”, acrescentou.

Coimbra ressaltou que o uso da banda larga móvel 3G deve seguir à frente da expansão, em termos de ritmo de crescimento, em relação à internet banda larga fixa. “A falta de cobertura fixa é o que vem elevando a penetração do serviço móvel, que já cobre boa parte do País”, disse. Outro fator que alavanca o uso da internet 3G é o preço relativamente mais baixo frente ao serviço fixo.

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/ AGÊNCIA ESTADO

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