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Moda P2P

Site usa crowdsourcing para ligar consumidores a estilistas e bancar, coletivamente, novas coleções

Por Agências
Atualização:

O lançamento de um serviço chamado Fashion Stake, nas próximas semanas, promete transformar a indústria da moda da mesma forma que o compartilhamento p2p mexeu com a indústria da música. A ferramenta permitirá que os consumidores possam bancar diretamente estilistas, comprando pedaços de participação nos lucros de uma coleção, que depois podem ser trocados por roupas da mesma. Além disso, eles podem conversar com os designers e votar nas melhores ideias de cada um. É o crowdsourcing chegando nas passarelas.

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O modelo, inspirado em redes como Twitter e Facebook, inspira-se em um conceito que também nasceu na internet. Com o crowdsourcing, empresários apelam diretamente aos consumidores para conseguir conteúdo, fundos e distribuir seu produto. Daniel Gulat, o executivo-chefe da Fashion Stake e estudante da Harvard Business School, afirma que tanto as indústrias criativas quanto o público estão todas fugindo dos “intermediários”. Não são mais os executivos que decidem, sozinhos, o que as pessoas vão consumir.

Defensores do modelo dizem que ele barateia e flexibiliza o lado dos consumidores, enquanto libera os artistas de ligações com grandes corporações.

Nos últimos anos, vimos o crescimento de modelos de negócios que confiam na interatividade para se pagarem, confiando em grandes comunidades de seguidores. “Você pode contar com essa multidão para conseguir conteúdo e dinheiro, pode economizar e customizar produtos para nichos”, diz Alec Karys, consultor da Fashion Stake.

“Não há razão para que algumas pessoas decidam o que o público quer. Vamos perguntar diretamente”, diz o fundador Daniel Gulat. “É uma conversa de duas mãos entre marcas e fãs. Não é mais aquela lógica unilateral”.

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