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Mourão diz que Brasil vai manter Huawei entre fornecedores de redes 5G

Estudo na Europa, mostra prejuízo bilionário caso gigante chinesa seja excluída de redes 5G na região

07/06/2019 | 17h55

  •      

 Por Agências - Reuters

Mourão aprova participação da Huawei na rede 5G do Brasil 

Dida Sampaio/Estadão

Mourão aprova participação da Huawei na rede 5G do Brasil 

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O governo brasileiro não tem a intenção de restringir as atividades da chinesa Huawei, apesar das advertências do governo norte-americano, afirmou nesta sexta-feira o vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

Em recente viagem à China, Mourão encontrou-se com o presidente-executivo da Huawei, Ren Zhengfei.

“A Huawei vem sendo acusada de repassar os dados que ela tem ao governo chinês. Conversei com ele que tem que criar um clima de confiança. Enquanto houver esse clima de confiança não tem problema nenhum”, contou. “O Brasil não tem nenhum plano disso (restringir as atividades da empresa).”

O vice-presidente lembrou que apenas quatro empresas no mundo dominam hoje a tecnologia do 5G, duas finlandesas e duas chinesas, a Huawei entre elas. O Brasil pretende realizar leilão de frequências para operação da tecnologia 5G em 2020.

Em março, durante a visita do presidente Jair Bolsonaro à Washington, o presidente norte-americano, Donald Trump, tratou da questão da Huawei na reunião fechada entre os presidentes e advertiu o brasileiro sobre supostos riscos da atuação da empresa chinesa.

Os Estados Unidos acusam a Huawei de ser instrumento de atividades de espionagem de Pequim. A empresa e o governo chinês negam qualquer ação nesse sentido.Em entrevista ao jornal Valor Econômico, onde tratou inicialmente do assunto, Mourão disse que em nenhum momento Bolsonaro levantou a possibilidade de um bloqueio e que não há qualquer receio do governo brasileiro em relação à Huawei.

Putin preocupado com Huawei

Enquanto isso, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira,7 , que estava preocupado com o que ele chamou de tentativas de forçar a Huawei a sair do mercado de telecomunicações mundial. Putin disse em um fórum econômico, com a presença do presidente chinês, Xi Jinping, que os Estados Unidos estavam tentando impor seu poder legal em todo o mundo.

Prejuízo bilionário

Na Europa, proibição de compra de equipamentos de telecomunicações de empresas chinesas adicionará cerca de US$ 62 bilhões ao custo de redes 5G e atrasará a tecnologia em 18 meses, segundo uma análise da indústria vista pela Reuters.

A estimativa é parte de um relatório do grupo de lobby de telecomunicações GSMA, que representa os interesses de 750 operadoras de telefonia móvel. A GSMA já mostrou receios sobre as consequências de uma proibição total da Huawei, cujos produtos são comprados por operadoras na Europa. A Huawei é uma das principais apoiadoras do grupo de lobby, disseram várias fontes do setor.

A estimativa reflete o total de custos adicionais implícitos por uma proibição total de compras da Huawei e da chinesa ZTE para a implantação de redes 5G na Europa. Os dois fornecedores chineses têm uma participação de mercado combinada na União Europeia superior a 40%.

“Metade disso (do custo adicional) deve-se ao fato de as operadoras europeias serem impactadas pelos custos mais altos de implantação após uma significativa perda de concorrência no mercado de equipamentos móveis”, disse o relatório.

    Tags:

  • telefonia celular
  • Huawei

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