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'Nexus One foi ambicioso demais'

Segundo o executivo Andy Rubin, smartphone "tentou abarcar mais do que podia"

Por Agências
Atualização:

O responsável pelo Android para smartphones, Andy Rubin, afirmou nesta terça-feira, 7, que o plano do Google para o Nexus One era ambicioso demais e “tentou abarcar mais do que podia”. O telefone começou a ser vendido no começo do ano exclusivamente pela internet, mas depois foi suspenso por causa do aparecimento de celulares similares que usam o mesmo sistema.

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Em uma conferência promovida pelo blog All Things Digital, Rubin disse que o o Google pensou, ingenuamente, que venderia os aparelhos pela web e que as pessoas o comprariam feito câmeras digitais ou qualquer outro produto eletrônico. Em janeiro, o Google apresentou com alarde o Nexus One como o grande concorrente do iPhone, mas os consumidores não foram muitos.

Fabricado pela HTC , o telefone vinha desbloqueado e livre para ser usado em qualquer plano de qualquer empresa telefônica, fora a T-Mobile USA e a AT&T nos Estados Unidos. Companhias como a Verizon e a Sprint decidiram parar de vender o Nexus One logo depois de seu lançamento, preferindo comercializar outros Android.

Em maio, o Google também encerrou as vendas. Segundo Rubin, o maior problema foi de escala. Com cada companhia telefônica que trabalhava, o Google tinha de fazer coisas como criar números telefônicos dos usuários e verificar crédito. O processo consumia tempo (vide que o Google trabalhava com mais de 150 empresas) e não deixava que a equipe se aprofundasse no design ou em versões novas do Android.

Segundo Rubin, o Nexus S, o sucessor planejado por Google e Samsung, manterá a livre opção de companhias telefônicas.

/ASSOCIATED PRESS

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