O Classmate, por si só, é uma boa idéia. Mas para ser bem utilizado, é preciso que todo um ecossistema educacional seja consolidado para que a coisa funcione bem. Professores e alunos precisam ser preparados para utilizar o equipamento.
A própria função do professor precisa ser revista. Em vez de se comportar como detentor do conhecimento, como acontecia (e ainda acontece em escolas mais conservadoras) há alguns anos, o professor deve assumir um papel de orientador, de condutor dos alunos no processo de assimilação e descoberta do conhecimento.
O melhor: o computadorzinho estará disponível nas lojas a partir de outubro de 2009. O preço ainda não foi definido, mas espera-se que não custe mais do que os netbooks já custam. Nossa aposta: entre R$ 1.700 a R$ 2 mil.
Na demonstração, pudemos utilizar o aparelho e a primeira impressão foi excelente. O Classmate não só permite que se trabalhe bem em grupo como também dá ao professor controle sobre como ele é usado em sala de aula.
Fora da classe, ele funciona muito bem também. Ele traz um software de desenho que ajuda muito nos primeiros passos para aprender arte. O programa não só reproduz como as cores se mesclam mas também como diferentes pigmentos, como tintas a óleo, aquarela e lápis, se comportam quando interagem.
O Classmate com tela sensível ao toque também pode ser usado como caderno. Com um pequeno treino, ele reconhece a escrita do aluno. Um sistema especial só leva em consideração o toque da caneta especial sobre a tela, descartando a palma da mão ou os dedos que podem tocar a superfície ao mesmo tempo que se escreve.
O mais inusitado no novo Classmate é o uso de um acelerômetro embutido. Além de ser usado para rotacionar a tela de acordo com a forma com que o Classmate é segurado, apenas um joguinho, muito criativo, utiliza o recurso.
A Intel disponibilizará ferramentas para que desenvolvedores utilizem essa funcionalidade.