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Novo iPad no dia 2 de março?

Segundo modelo do tablet da Apple será apresentado na semana que vem, diz Wall Street Journal

Por Rafael Cabral
Atualização:
 

Começou mais uma vez a rotina que envolve o mês ou as semanas que antecedem um grande lançamento da Apple — dessa vez, a segunda geração do tablet que fez da companhia a maior fabricante global de computadores pessoais, o iPad.

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A fase dos boatos preliminares — funcionários de fábricas chinesas, ex-empregados ressentidos, analistas e gurus de toda sorte — já passou, e mais uma vez foi o All Things Digital (do Wall Street Journal) que bancou o dia do(s) lançamento(s): 2 de março.

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Mesmo com uma avalanche de anúncios de smartphones e tablets Android de todas as formas e tamanhos (inclusive alguns com as mesmas polegadas que o próprio iPad, 10.1, como o novo Samsung Galaxy Tab II), mais uma vez é o produto da Apple que vai ganhar as manchetes, que, gradualmente, vão passando as fases da lógica de anúncios inventada pelo marketing da companhia:

Os noticiários serão tomados por três fases. 1) de boatos e “rumores” citando fontes anônimas dentro da empresa, vários por dia e a maioria com versões e datas conflitantes; ainda dá tempo de chutar e errar tendências, mas quem indicará o caminho serão as publicações que costumam ter informações privilegiadas ou furos antecipados pela própria Apple, como o Wall Street Journal ou o New York Times, 2) de uma data marcada para um evento “misterioso”, e 3) a revelação.

A única diferença para o expediente comum da Apple é que Steve Jobs, porta-voz e guru de tendências oficial, está doente e de licença por tempo indeterminado, e quem fará o anúncio provavelmente será o executivo e CEO provisório Tim Cook. A época é delicada. Dizem que Jobs está com câncer. A foto em que apareceu mais magro e abatido não animou os acionistas, que já pressionam para que seja feito um plano de sucessão. A reivindicação deve estar na pauta de uma reunião na próxima quarta-feira, 23.

Por causa disso, a operação, sempre cuidadosa, deve ser ainda mais calculada. Vazamentos como do iPhone 4, que no ano passado foi parar nas mãos de um editor do blog Gizmodo, podem custar muito dinheiro e um impacto negativo nas primeiras notícias e análises sobre o gadget. Controladora, a Apple planta pequenas dicas em meios de comunicação e espera o mar de especulações tomar corpo, escarafunchando nos mínimos detalhes como pode ser a nova versão do aparelho. O iPad 2, por enquanto, terá uma uma câmera frontal, mais memória, menos espessura e peso, além de um processador gráfico melhor. As “previsões” são tantas que o Mashable até preparou um guia para entender os rumores e para que lado eles apontam.

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Já o iPhone tem por enquanto três opções, de acordo com as análises prévias — vir menor, mais barato, ou em uma opção que junte ambas as características. O celular também deve aparecer em nova roupagem, principalmente porque os seus concorrentes já estão equipados para a expansão da internet móvel rápida — 4G — nos Estados Unidos e na Europa, a maioria já com fortes processadores dual core que permitirão uma navegação mais ágil, como o Samsung Galaxy S II ou o LG Optimus 3D.

Android

Enquanto isso, o Mobile World Congress, em Barcelona, viu anúncios de Androids que, em sua segunda e muito mais elaborada geração, podem sim desafiar a preponderância do equipamento que inaugurou o nicho dos tablets — HTC, Samsung, LG, Huawei e Motorola foram algumas das marcas que revelaram os seus. Mas, no fim das contas, o tablet é apenas uma peça de uma engrenagem complicada do mercado móvel, que envolve tanto hardware (principalmente os mais populares smartphones) quanto sistema operacional (Android e agora Windows Phone, sistema agora adotado pelos celulares Nokia, disputam as carcaças disponíveis e podem diminuir a vantagem do iOS).

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