O Mini é tudo o que o iPad queria ser; diz NYT

Dois dias antes de seu lançamento, o novo tablet da Apple é elogiado por sua portabilidade, mas criticado pelo preço

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Por Redação Link
Atualização:

Dois dias antes de seu lançamento, o novo tablet da Apple é elogiado por sua portabilidade, mas criticado pelo preço

Por Isabela Lamster

O vice-presidente de marketing, Phil Schiller, apresentou o novo aparelho na última semana. FOTO: AP  

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SÃO PAULO – Com o início das vendas do iPad Mini nos Estados Unidos e em outros 34 países marcado para esta sexta-feira, 2, os principais jornais norte-americanos e ingleses avaliam que a redução do tamanho (indo de 9,7 polegadas para 7,9″) o colocará no páreo da disputa com rivais como Google Nexus 7 e Amazon Kindle Fire, ambos de 7″.

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A possibilidade de segurá-lo confortavelmente com uma mão só – o Mini, com 308 gramas, tem menos da metade do peso do iPad tradicional – é um dos aspectos mais elogiados. De acordo com o The Wall Street Journal, o modelo é bem mais fino e leve do que seus concorrentes, mas mesmo assim mantém uma tela espaçosa. “A Apple conseguiu um feito impressionante ao diminuir o icônico iPad”, afirma o jornal.

Segundo o The New York Times, o golpe de mestre da empresa foi ter mantido, mesmo com a redução das dimensões do aparelho, o tamanho e a resolução da tela iguais aos iPad 2, o que permite a visualização dos 275 mil aplicativos existentes para iPad, além dos 500 mil apps para iPhone, mesmo que com textos e gráficos um pouco menores.

Diferentemente do Kindle Fire, que só possui Wi-Fi, o iPad Mini tem uma versão compatível com 3G ou 4G LTE. Possui ainda duas câmeras, uma frontal HD de 1.2 megapixels e uma traseira de 5 MP , vem com chip A5 e tem boa duração de bateria, de cerca de 10 horas.

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O design também foi ressaltado. “Ele está disponível em branco e prata ou em preto. Ambos com a parte de trás de metal. Ambos maravilhosos”, elogia o NYT.

Apesar das boas avaliações, o aparelho também foi alvo de críticas, principalmente pelo alto preço – o modelo base custa US$ 329 (com 16 GB e conexão Wi-Fi), mas pode chegar a US$ 659 para as versões com armazenamento quatro vezes maior e acesso a rede 3G/4G. Os concorrentes custam cerca de US$ 200.

Para o The Guardian, outras desvantagens são a impossibilidade de expandir o armazenamento e a falta de uma entrada HDMI, apesar de destacar que o AirPlay é um equivalente wireless para este último. A tela também não é tão nítida quanto a dos dois concorrentes (1024×768 contra 1280×800 pixels), detalhe que não fez com que o Mini perdesse grandes pontos na avaliação do Times. “Ninguém vai reclamar da nitidez, mas ela não é de cair o queixo como no iPad”, diz.

Para resumir, avalia: “No geral, o Mini oferece todos os benefícios que o iPad, porém em um tamanho mais manejável, e é incrível. Você poderia dizer que o iPad Mini é tudo que o iPad sempre quis ser”.

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