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O mundo tecnológico da Coreia do Norte

Blog de jornalista americano traz informações do país visitado recentemente pelo executivo do Google, Eric Schmidt

Por Camilo Rocha
Atualização:
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Home do site da agência oficial de notícias norte-coreana, KCNA FOTO: Reprodução

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Blog de jornalista americano traz informações do país visitado recentemente pelo executivo do Google, Eric Schmidt

SÃO PAULO – Nas primeiras declarações dadas à imprensa depois de sua visita à Coreia da Norte, o presidente do conselho do Google, Eric Schmidt, não contou muitas novidades. Sua principal conclusão era de que o país mais isolado do mundo precisa se abrir para internet ou ficará ainda mais atrasado.

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Uma boa maneira de conhecer melhor a realidade tecnológica da Coreia do Norte é acompanhar o blog North Korea Tech. O endereço é mantido pelo jornalista Martyn Williams, baseado na região de São Francisco, EUA,e que escreve para o site IDG News.

No North Korea Tech você fica sabendo, por exemplo, que a Coreia do Sul, prestes a converter a transmissão de TV de analógico para digital, manterá o sistema antigo nas áreas fronteiriças para que a população do norte continue recebendo o sinal.

Outro post traz áudios da transmissão em inglês da rádio Voz da Coreia do recente lançamento de um foguete. Soando como um boletim de cinema dos anos 40, o narrador exalta o “sucesso” do lançamento para depois enumerar dados técnicos.

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Já um texto de julho fala sobre um novo tablet desenvolvido pelos norte-coreanos, segundo informações da agência estatal de notícias KCNA.

O North Korea Tech também traz links para vídeos da Coreia do Norte no YouTube e uma seleção de sites relacionados ao país.

Williams é regularmente entrevistado sobre assuntos norte-coreanos. Sobre a visita de Schmidt, Williams disse à Reuters que “se ele teclar google.com (na Coreia do Norte), não conseguirá acesso”. O jornalista disse ao jornal inglês The Guardian que “se alguma coisa resultar da visita, serão pequenos passos, como um acordo para trazer computadores modernos para as universidades”.

A situação política é muito restritiva, segundo ele. “Não estamos falando apenas de impedir gente de ler certos sites”, o jornalista falou ao Guardian. “Na Coreia do Norte, o e-mail ou site errado pode resultar em penalidades duríssimas contra o remetente ou o navegador. Não acho que o Google poderia arriscar ser associado com qualquer ação desse tipo vinda do regime”.

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