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O primeiro teste de Larry Page

O Google vai apresentar seus resultados financeiros do primeiro trimestre nesta quinta; os dados mostrarão quais serão os desafios do novo CEO

Por Agências
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Larry Page, 38, co-fundador da maior companhia de buscas na internet do mundo, assumiu como presidente-executivo no começo deste mês, depois de Eric Schmidt ocupar o posto por uma década.

Page deve reforçar a inovação e reduzir a burocracia, diante da feroz concorrência que o Google enfrenta por parte do Facebook, líder em redes sociais, e da Apple.

Mas alguns investidores estão preocupados com a adaptação de Page ao comando cotidiano de uma empresa com mais de 24 mil funcionários, bem como com seus planos de investimento.

“Os resultados básicos estarão mais em foco agora, porque as pessoas vão querer saber em que direção Larry está pensando”, disse Sameet Sinha, analista da B. Riley & Co.

As ações do Google, que superaram as projeções de Wall Street por sete dos oito últimos trimestres, estão em queda de mais de 8% desde que a empresa anunciou, em janeiro, que Page assumiria como CEO.

Os analistas estimam que a companhia californiana tenha elevado sua receita líquida para US$ 6,32 bilhões no primeiro trimestre – 25% a mais em comparação ao mesmo período de 2010, de acordo com a Thomson Reuters. O lucro por ação chegou a US$ 8,10.

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O Google está acelerando seus esforços para suplementar suas operações básicas de publicidade vinculada a buscas com receita gerada por publicidade online convencional e publicidade em celulares. A empresa vem dedicando cada vez mais atenção às redes sociais e mercados locais de publicidade, segmentos dominados pelo Facebook e pelo site de cupons de desconto Groupon.

A atenção cada vez maior que as autoridades regulatórias tem dado ao Google também vem causando mais preocupação nos investidores.

A oferta do Google para adquirir a ITA Software, que produz aplicativos para serviços online de viagem, por US$ 700 milhões, foi aprovada sob condições severas pelas autoridades norte-americanas, na sexta-feira. Além disso, as autoridades estão considerando iniciar um inquérito sobre como o Google organiza seus rankings de resultados de busca, disse uma fonte à Reuters na semana passada.

/ Alexei Oreskovic (REUTERS)

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