O que já dissemos sobre Steve Jobs

Durante sua vida e após sua morte, Steve Jobs ainda é muito falado. Veja o que o 'Link' já disse sobre ele

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Por Murilo Roncolato
Atualização:

Durante sua vida e após sua morte, Steve Jobs ainda é muito falado. Veja o que o ‘Link’ já disse sobre ele

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SÃO PAULO – Em vida, Steven Paul Jobs criou a empresa mais valiosa do mundo e orquestrou o nascimento de produtos que se tornaram objetos de devoção de milhões de pessoas de todos os lugares.

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Em um ano após sua morte, Steve Jobs ganhou estátua na Hungria, um bonequinho (que a Apple conseguiu interromper a fabricação), ganhou um Grammy, teve seu nome estampado em uma placa de rua em uma cidade do interior de São Paulo, ganhou um filme – ainda em produção – no qual será representado por Ashton Kutcher e virou personagem de uma revista em quadrinhos. Sua biografia, escrita por Walter Isaacson, foi o livro mais vendido em 2011 pela Amazon (a obra foi lançada em meados de outubro) e o contrato de fundação da Apple, assinado também por Steve Wozniak foi vendido em um leilão por US$ 1,5 milhão.

Seu nome e personalidade nunca foram esquecidos e para todo produto da Apple, recém-lançado ou daqueles que constam na imensa lista de rumores sobre a empresa, se tornou comum surgir comentários como “Jobs aprovaria isso”, “Jobs não gostava dessa ideia”. Por exemplo, já disseram que ele era a favor de um iPad menor (que pode sair da caixa neste mês) e sempre sonhara com um iCar.

Aqui no Link, claro, muito já se falou sobre o cofundador da Apple. Veja alguns artigos e infográficos sobre Steve Jobs:

O toque de Jobs

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A história da Apple também é a história de como Steve Jobs conseguiu vender, com estilo, produtos que nem sabíamos que precisávamos. Veja alguns pontos altos dessa trajetória. (Clique para ver a imagem completa)

 

Sem Jobs, Apple volta a ser uma empresa como as outras

Desde que se soube a gravidade da doença de Steve Jobs, uma espécie de maldição parecia pairar sobre a Apple. A empresa sempre foi associada ao seu fundador mais pop. Suas decisões como executivo – inusitadas, improváveis – eram coerentes com sua personalidade. Áspero e simpático na mesma medida, sua personalidade se refletia na condução de uma empresa que, em dez anos, deixou de ser uma tradicional fábrica de computadores para reinventar os mercados de música, de telecomunicações e de entretenimento digital. A lógica fez que ela se tornasse a marca mais valiosa do planeta. (Continue lendo…)

 

Steve Jobs, do LSD ao LCD

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Continuem famintos. Continuem tolos. “Stay hungry. Stay foolish.” Assim Steve Jobs terminou seu famoso discurso a formandos da Universidade de Stanford, em 2005. A frase foi tirada da contracapa da edição de outubro de 1974 do Whole Earth Catalog. Símbolo da contracultura, era catálogo de produtos voltados para um estilo de vida criativo e autossustentável. Morto na última quarta-feira, o cofundador da Apple fez, como ninguém, a ponte entre a geração de beatniks que se reunia na livraria City Lights em San Francisco e os nerds que deram origem à era digital nas garagens do Vale do Silício. Em 1968, quando estudantes clamavam pela revolução em câmpus universitários de todo o mundo, Jobs tinha somente 13 anos. Mas ele levou a ideia adiante e detonou uma revolução anos depois, ao criar a Apple com Steve Wozniak. (Continue lendo…)

Jobs é a pessoa mais importante do design dos últimos 30 anos

O primeiro Mac se apresenta no lançamento do produto, em 1984. FOTO: REPRODUÇÃO Apesar de não ser sua profissão, é possível afirmar que Steve Jobs é a pessoa mais importante para o design dos últimos trinta anos. Ao longo de sua trajetória, ele modificou definitivamente suas principais áreas de atuação. Foi através do lançamento do Macintosh, o primeiro computador de sucesso a utilizar a interface gráfica, o mundo passou a clicar em ícones para interagir com a máquina em vez de escrever linhas de comando. Essa inovação impactou profunda e definitivamente duas áreas. (Continue lendo…)

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• Continuem bobos

Steve Jobs morreu na quarta-feira da semana passada. De lá para cá, tudo o que havia para ser falado ou escrito sobre seu impacto no mundo hoje já foi publicado. É impossível evitar a repetição. Mas o Link não pode deixar de escolher o que quer dizer sobre seu o cara que moldou parte do mundo que cobrimos todos os dias. Você provavelmente já viu, ouviu ou leu isso. Mas de tudo o que foi dito sobre Steve Jobs, o que queremos dizer sobre ele é o que ele disse de si mesmo.

Em 2005, Jobs foi convidado para ser o paraninfo da turma de formandos da Universidade de Stanford, na Califórnia. Na época, Jobs estava no fim do processo de recuperação de uma cirurgia que retirou um tumor de seu pâncreas. Ele falou durante oito minutos para um estádio cheio de estudantes. (Clique para ler o discurso na íntegra)

Ser um bom homem de negócios não o torna um homem bom

Muitos ficaram revoltados com a forma como Richard Stallman, pai do movimento software livre, se referiu à morte de Jobs. “Como o prefeito de Chicago Harold Washington disse uma vez sobre o ex-prefeito corrupto Daley, ‘eu não estou feliz que ele está morto, mas estou feliz que tenha ido embora’”, escreveu em seu site, “Ninguém merece morrer – nem Jobs, nem o senhor Bill, nem pessoas culpadas de coisas piores que eles. Mas todos nós merecemos o fim da influência maligna de Jobs na computação das pessoas.” (Continue lendo…)

 

• A roupa de Steve Jobs e o que ela diz sobre ele A escolha foi feita em 1998 e mantida até a última apresentação de produto, em junho de 2011. Calça jeans, blusa de gola rolê preta e tênis. Como tudo o que está relacionado a Steve Jobs, seu vestuário virou símbolo – e a procura pelos suéteres pretos da marca escolhida por ele dobrou de quarta-feira para cá.

O traje repetido facilita a criação do ícone. Jobs não deixou para os editores de foto a escolha da roupa com a qual sua figura seria imortalizada. Ao mesmo tempo, a repetição permitiu que o mundo acompanhasse, ano a ano, o avanço de seu abatimento. (Continue lendo…)

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O efeito Jobs

Relembre cada um dos muitos impactos gerados pelo lançamento de produtos criados por ele. (Clique para ver a imagem completa)

 

As homenagens a Steve Jobs pelo mundo O discurso que Steve Jobs fez para a turma de 2005 da Universidade de Stanford foi assistido mais de 8 milhões de vezes nessa quinta-feira, 6, – a média, em setembro, era de 2 mil visualizações por dia. Segundo a empresa Visible Measures, outros vídeos com o co-fundador da Apple também tiveram um grande pico audiência depois que sua morte foi anunciada pela própria empresa na noite de quarta-feira.

Os vídeos de diversos eventos em que Jobs apresentava novos produtos eram vistos, em média, por 24 mil pessoas em um dia. Nessa quinta-feira, 6,8 milhões de pessoas assistiram a diferentes lançamentos. A entrevista que Jobs concedeu junto com Bill Gates ao All Things Digital somou 15 milhões de visualizações, contra uma média diária de 850 mil. (Continue lendo…)

• Relembre frases e aforismos de Steve Jobs

Com a morte de Steve Jobs, o Twitter e o Facebook foram inundados por suas frases e aforismos. Mais uma maneira encontrada pelos internautas de homenagear o ex-CEO do Apple. Jobs era um mestre da comunicação. Vendia com habilidade seus produtos e sua visão de mundo. Caprichava nas frases de efeito, dessas que viram bordões motivacionais. O Link separou algumas das melhores frases de Jobs, incluindo algumas passagens do célebre discurso que deu numa cerimônia de formatura da universidade de Stanford, em 2005. (Continue lendo…)

O futuro sem Jobs

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Ele não inventou nada, mas envernizou criações alheias com encanto e expectativa que mantiveram vivo o sonho americano. No início deste mês, no programa de entrevistas de Bill Maher, o astrônomo Neil DeGrasse Tyson, uma das principais autoridades em sua área no mundo atualmente, lamentou o fato de a crise econômica dos EUA ter obrigado o governo americano a cancelar o programa espacial. Ele disse que o rombo financeiro daquele país é astronomicamente maior do que todo o orçamento da história da agência espacial americana, a Nasa, e salientou que a importância de explorar o espaço vai além da astronomia: “Você se lembra de como era nos anos 60 e 70?”, explicava, “toda semana tinha uma matéria na revista Life sobre ‘a casa do amanhã’, ‘a cidade do amanhã’, ‘os transportes do amanhã’… Tudo isso acabou logo que paramos de viajar para a Lua. Nós paramos de sonhar.” (Continue lendo…)

As criações da era Jobs

Quais as tecnologias que definiram a era Steve Jobs à frente da Apple? (Continue lendo…)

 

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