Estão cada vez mais fortes as suposições de que o Google, depois de se lançar no mercado de smartphones com o Nexus One, embarcaria na onda dos tablets.
Primeiro um designer de interfaces da empresa, Glen Murphy, criou imagens de um protótipo de tablet rodando uma versão touchscreen do Chrome OS e jogou no seu blog. Agora o Google anuncia a aquisição da startup Agnilux, sediada no Vale do Silício, que segundo uma fonte consultada pelo New York Times, trabalharia justamente com isso: adaptação de softwares para novos hardwares. Meio estranho, não?
Os empregados da companhia antes desenhavam chips para a PA Semiconductor, comprada pela Apple em 2008. Quando foi anunciado o negócio, eles saíram e criaram a Agnilux. Ou seja, foram esses os engenheiros que desenvolveram, com a Apple, o chip A4 – que, dentro do iPad, é o principal responsável pela economia de eletricidade do equipamento.
Formada pelo povo que saiu da PA Semiconductor, a Agnilux também desenvolve, veja só, uma tecnologia que permite regular mais eficientemente a energia gasta em aparelhos móveis. O que segundo outra fonte anônima ajudaria um virtual hardware do Google a rodar seu sistema de navegação de maneira mais leve.
Porém, outra pessoa “familiarizada com o negócio” diz que a companhia “foi comprada não para ajudar a construir hardwares em si, mas a ajudar a transplantar as plataformas do Google, como Chrome e Android, para outros dispositivos”. Tablets, por exemplo.
Se o Steve Jobs ficou bravo com o Google lançando um smartphone, imagina agora.