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Obama e papa lideram popularidade no Twitter

Estudo sobre uso do Twitter por autoridades diz que a presidente Dilma é exemplo de mal uso das redes sociais

Por Agências
Atualização:

Estudo sobre uso do Twitter por autoridades diz que a presidente Dilma é exemplo de mal uso das redes sociais

GENEBRA – O mundo real ficou pequeno para Barack Obama e o papa Francisco, que são os líderes no mundo virtual do Twitter, que se transformou em um elemento chave para se atingir o público. Obama e o papa são os reis do que um estudo publicado nesta quarta-feira, 24, em Genebra, chamado de “Twiplomacia”.Já a presidente Dilma Rousseff é citada no estudo como exemplo de mal uso da rede social por ter abandonado o Twitter depois da eleição em 2010 (mais informações abaixo).

 
 

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O presidente americano é o líder indiscutível dessa rede social, em que sua conta particular (@BarackObama) – com mais de 33 milhões de seguidores – é a mais seguida do mundo, diz o relatório “Twiplomacy 2013″ publicado em Genebra pela empresa de relações públicas Burson-Marsteller.

O domínio da política americana no mundo não para por aí. A conta da Casa Branca (@WhiteHouse) – com quatro milhões de seguidores – é a terceira mais seguida do planeta.

No entanto, apesar de as contas serem seguidas por um terço dos líderes políticos e governos do mundo, Obama não utiliza o Twitter para estabelecer conexões com seus colegas.

“A conta @BarackObama só segue os primeiros-ministros da Noruega, Jens Stoltenberg, e da Rússia, Dmitri Medvedev. @WhiteHouse só segue três líderes mundiais”, afirmou o relatório.

A grande revelação deste ano foi a utilização do Twitter por parte do máximo representante da Igreja Católica, com a qual tentou dar uma reviravolta nas formas tradicionais da instituição para transmitir sua mensagem.

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O perfil @Pontifex, com mais de nove contas em diferentes idiomas, foi aberto em dezembro do ano de 2012 sob o pontificado de Bento XVI; agora, a cargo do papa Francisco, passou a ser a segunda mais seguida do mundo com sete milhões de seguidores.

Além disso, a conta do papa é uma das mais influentes do mundo e seus tweets são retuitados em média 11 mil vezes; enquanto os de Obama são apenas retuitados em média 2.300 vezes, mesmo com cinco vezes mais seguidores.

Em relação ao número de seguidores, em quarto e quinto lugar estão o presidente da Turquia, Addullah Gül, e o primeiro-ministro desse país, Recep Tayyip Erdogan, cada um com mais de 3,4 milhões de seguidores.

Por outro lado, o estudo mostra que mais de três quartos dos líderes mundiais possuem uma conta no Twitter (77,7%) e entre eles, dois terços (68%) estabelecem conexões mútuas com seus colegas.

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Brasil.O estudo também trata do Brasil e cita o perfil da presidente Dilma Rousseff como um exemplo de mal uso das redes sociais. A pesquisa afirma que a experiência de Dilma no Twitter foi apenas uma “aventura”. A presidente, diz o estudo, “é o exemplo perfeito de como os líderes mundiais descobrem o Twitter durante a campanha de eleição e depois abandonam seus seguidores depois que eles os elegem”.

Segundo o estudo, a presidente tinha 200 mil seguidores quando foi eleita em novembro de 2010 e seu último tweet (mensagem) é de dezembro do mesmo ano. “Hoje ela tem mais de 1,8 milhão de seguidores embora não tenha enviado um único tweet desde então”, diz o estudo.

“O seu último tweet, republicado mais de 6 mil vezes diz: ‘Muito legal ser tão lembrada no twitter em 2010. Logo eu,que tive tão pouco tempo p/estar aqui c/vcs. Vamos conversar mais em 2011.’ Seus seguidores ainda estão esperando o restante da discussão…”, afirma o estudo.

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Mais seguidos. Entre os líderes mais conectados com outras figuras políticas se destacam o ministro das Relações Exteriores da Suécia, Carl Bildt, seguido pelo Serviço Europeu de Ação Exterior e pelos ministérios das Relações Exteriores de Polônia, Reino Unido e França.

Por outro lado, o primeiro-ministro de Uganda, Amama Mbabazi, é um dos que mais estabelece o diálogo na rede social e responde a 96% dos tweets que o mencionam.

“O documento ilustra como o Twitter e os meios de comunicação social se transformaram em uma parte importante da comunicação dos governos”, declarou o diretor-geral da Burson-Marsteller para Europa, Oriente Médio e África, Jeremy Galbraith.

Apesar da importância que os líderes políticos dão para a comunicação nas redes sociais, ainda continuam utilizando essa plataforma de forma majoritariamente unidirecional. Um total de 42 contas entre as 505 analisadas de 153 países diferentes não seguem nenhum outro perfil do Twitter.

/ EFE, COM REDAÇÃO LINK

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