Office para iPad pode sair na próxima semana

Lançamento poderia representar receita anual de US$ 2,5 bilhões para empresa de Bill Gates, que reluta em adaptar pacote Office para tablets de outros fabricantes

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Por Agências
Atualização:

Microsoft já teria versão do Office para iPad preparada há meses, mas reluta em enfraquecer. FOTO: Reuters

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SÃO PAULO – O CEO da Microsoft, Satya Nadella, pode revelar uma versão do pacote Office adaptada para iPads em 27 de março, disse à Reuters uma fonte familiarizada com o assunto.

Segundo a fonte, a empresa usaria sua primeira grande apresentação à imprensa neste ano para mostrar o Office – hoje seu produto mais lucrativo – em uma versão compatível com o popular tablet da Apple.

Nadella, que substituiu Steve Ballmer como presidente-executivo no começo deste ano, vai falar com a imprensa e executivos da indústria em San Francisco, no dia 27 de março.

Investidores há anos pedem que a Microsoft adapte o Office para dispositivos móveis da Apple e do Google, em vez de prendê-lo exclusivamente ao Windows, justamente em um momento de queda nas vendas de PCs e de baixa adesão à última versão do sistema operacional, o Windows 8.1.

Mas a gigante de software tem relutado em enfraquecer sua outra franquia lucrativa, o Windows – embora, no balanço do ano passado, tenha sido o Office quem respondeu pela maior parte dos ganhos da companhia fundada por Bill Gates.

A Microsoft abre mão de cerca de US$ 2,5 bilhões por ano em receita ao manter o Office fora do iPad, que já vendeu quase 200 milhões de unidades, segundo estimativas de analistas.

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O blog de tecnologia Re/code relatou primeiro a notícia do evento de Nadella. A Microsoft disse em um convite a repórteres que Nadella discutirá “notícias relacionadas à intersecção da nuvem e mobile”, mas não comentou sobre os detalhes da apresentação do presidente-executivo.

A Microsoft tem versões do Office para iPad e iPhone há vários meses, disseram fontes à Reuters, mas a companhia vem adiando o lançamento por causa de divisões internas, entre outras questões.

/ REUTERS

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