Os planos do Dropbox para o Brasil

A gerente de produto do Dropbox veio ao Brasil e falou sobre o serviço agora estar disponível também em português

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Por Murilo Roncolato
Atualização:

A gerente de produto do Dropbox veio ao Brasil e falou sobre o serviço agora estar disponível também em português

SÃO PAULO – O Dropbox veio até o Brasil anunciar a versão traduzida do serviço de armazenamento de conteúdo na nuvem para o português. O País é muito importante para a empresa baseada em São Francisco, na Califórnia, já que por aqui são “milhões de usuários”, muitos deles universitários, além de muitos dados compartilhados. Como exemplo, os executivos da empresa citaram o upload de mais de 1 milhão de fotos durante o carnaval. O português entra para a lista de idiomas que o Dropbox fala que tem, além do inglês, o francês, alemão, italiano, japonês, coreano e espanhol.

 

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Conversamos com a gerente de marketing de produto do Dropbox, Anna-Christina Douglas.

Confira a entrevista:

Por que traduzir o Dropbox para o português? Temos uma missão  fazer com que seja fácil para as pessoas terem acesso aos seus documentos onde quer que elas estejam. A maneira que encontramos é de levar nosso serviço para todos idiomas. A ideia é não só traduzir, mas conseguir trazer toda a experiência do Dropbox para o brasileiro. Trazer nossa equipe de pesquisa para estudos e levar para nossos engenheiros propostas que possam melhor o nosso produto para uso local.

O que o Brasil representa para o Dropbox em termos de usuários? Temos milhões de usuários no Brasil, milhares de clientes corporativos. É o país que lidera nossa audiência na América Latina.

Planejam algum escritório no Brasil? Somos uma empresa bem pequena, temos apenas 260 pessoas trabalhando, e por isso temos apenas um escritório, que é este de São Francisco (Califórnia). Não temos escritórios internacionais ainda, mas vamos abrir ainda este ano um escritório em Dublin (Irlanda). Não temos planos atualmente de criar um escritório no Brasil, mas dependendo como as coisas andarem no Brasil a gente pode mudar nossos planos.

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E sobre pagamentos, o brasileiro que contratou serviços mais avançados vai poder pagar sua assinatura em reais em um futuro próximo? O pagamento ainda é feito só em dólares. Estamos trabalhando em maneiras de facilitar para todos os nossos usuários internacionais de fazer os pagamentos. Mas por enquanto não temos nenhum plano para o Brasil, mas é possível que logo comecemos a pensar.

E sobre competição, como é a disputa aqui no Brasil? Sabemos que o Google Drive, Sky Drive e iCloud são bem importantes para o Brasil. Estamos realmente focados em criar o melhor produto por conta própria e não ligamos muito para o que está acontecendo com a concorrência. Não temos a intenção de sermos particularmente bons em uma plataforma específica para um tipo de usuário em específico. Queremos funcionar bem em Mac, PC, Android, iOS e garantir uma boa experiência na web também. Precisamos trabalhar bem em todas. E com o diferencial de ser extremamente fácil para usuários que não sejam tão ambientados à internet ou ao uso das tecnologias e dispositivos.

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