No artigo, intitulado “Leis de direito autoral ameaçam nossa liberdade online”, Engström defende que, como está, o direito autoral restringe a cultura. Ele defende que é necessária uma reforma no sistema de patentes, pois, no modelo atual, a censura e a vigilância de massa acabam facilitadas sob o pretexto de que, com isso, se protege a propriedade intelectual.
Ele ainda afirmou que esse desejo de mudança é coletivo, uma vez que a Suécia elegeu um representante do Partido Pirata para o parlamento europeu, com 7,1% dos votos.
O curioso da história é um veículo do peso do Financial Times, uma autoridade econômica no planeta, fundado há mais de um século, abrir espaço para que as ideias polêmicas e libertárias do Partido Pirata sejam expostas. Claro que, por outro lado, Engström hoje é uma autoridade política, que ocupa uma cadeira no parlamento.
O Financial Times é considerado um dos jornais de maior credibilidade do mundo e um expoente da análise econômica europeia. Um artigo publicado em suas páginas não só chega às pessoas que detêm o poder econômico como influencia fortemente a opinião pública global.
A economia 1.0 começa a abrir os olhos para a cultura digital?