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Pela primeira vez, streaming lidera receitas da música nos EUA

Mercado teve maior faturamento desde 1998, com US$ 7,7 bilhões; em cinco anos, streaming cresceu de 9% das receitas para 51%

31/03/2017 | 12h05

  •      

 Por Agências - AFP

Spotify compra startup sueca Soundtrap.

REUTERS/Dado Ruvic

Spotify compra startup sueca Soundtrap.

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Pela primeira vez na história da indústria musical americana, o streaming representa a maioria das receitas, impulsionando o crescimento dessa indústria no seu nível mais alto dos últimos 20 anos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 30, pela Associação da Indústria de Gravação dos EUA (RIAA, na sigla em inglês).

O faturamento total da indústria musical do país cresceu 11,4% em 2016, chegando a uma receita anual de US$ 7,7 bilhões, a mais alta desde 1998, divulgou a entidade. 

Por outro lado, o streaming representou a metade do volume de negócios registrado no final da década de 1990 antes da revolução da música on-ine.

Mais da metade das receitas da indústria da música em 2016 (51%) vêm do streaming e das assinaturas de serviços digitais como Spotify, Apple Music e Tidal, em comparação aos 9% em 2011.

A relevância do streaming nos Estados Unidos, o maior mercado de música no mundo, confirma a tendência global dos últimos anos.

Outra organização, da Federação Internacional da Indústria Fonográfica, com sede em Londres, também registrou um crescimento histórico do streaming em 2015. Os dados de 2016 serão conhecidos nas próximas semanas.

O streaming, que permite aos usuários escutar online as músicas de sua escolha, gerou perdas em outros formatos, historicamente os maiores geradores de receitas para os artistas.

As receitas procedentes da compra de música digital em plataformas como o iTunes caíram 22% em 2016. As vendas de CD recuaram 21%.

Uma exceção que se manteve em alta são os discos de vinil, que têm tido um renascimento graças ao interesse dos colecionadores. Ainda assim, as receitas do vinil subiram modestamente, cerca de 4% em 2016.

As principais gravadoras acolheram a chegada do streaming como uma nova forma de estimular a indústria da música, depois de anos de luta contra os downloads ilegais no final dos anos 1990.

Alguns artistas se queixam por não se beneficiarem do avanço do streaming, afirmando que as receitas para eles são limitadas.

Conheça 8 aplicativos para ouvir música

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Spotify

Foto: Christian Hartmann/Reuters

Aplicativo que popularizou o formato atual de streaming de músicas, o Spotify oferece mais de 30 milhões de faixas em seu acervo

Deezer

Foto: Reprodução

O serviço francês Deezer conta com mais de 40 milhões de músicas, mas nem todas estão disponíveis em todos os países. Além de oferecer playlists feitas pela equipe do aplicativo, rádios de artistas e podcasts, a plataforma tem um recurso chamado Flow, que se baseia nos hábitos do usuário para montar uma sequência de músicas sugeridas.

Google Play Music

Foto: Pixabay

Nativo em alguns smartphones com Android, o Google Play Music tem integração total com o sistema operacional, podendo ser acessado pelos comandos de voz. Outra vantagem do serviço de streaming do Google é a possibilidade de fazer upload de até 50 mil arquivos de música que se tornam acessíveis de qualquer dispositivo. Ou seja, você pode adicionar canções que não estejam presentes no aplicativo e ouvi-las a qualquer momento fazendo login em outros computadores ou aparelhos móveis. Por R$ 14,90 mensais é possível contratar o serviço individualmente, enquanto a assinatura familiar para até seis contas custa R$ 22,90.

Apple Music

Foto: Divulgação

Contando com um acervo de cerca de 40 milhões de músicas, o Apple Music é plenamente integrado ao iTunes e ao iOS, contando também com um aplicativo para Android. 

Tidal

Foto: Sam Hodgson/The New York Times

A plataforma de streaming Tidal gerou barulho quando foi comprada pelo rapper e empresário Jay-Z. Com mais de 40 milhões de faixas e 130 mil clipes, o serviço ganha na qualidade do áudio, sendo ideal para quem valoriza o som de alta fidelidade. Enquanto os concorrentes oferecem músicas em até 320 kbps, o Tidal tem uma assinatura especial que permite ouvir algumas faixas no formato FLAC em 1.411 kbps. O plano comum custa ao mês US$ 3,99 (cerca de R$ 13) e o familiar, para até cinco pessoas, US$ 11,95 (pouco mais de R$ 40). Para ouvir no modo de alta fidelidade, os valores mensais sobem para R$ 7,99 (R$ 27 aproximadamente) e US$ 23,95 (por volta de R$ 81) respectivamente.

YouTube

Foto: Andrew H. Walker/Getty Images

Conhecido como plataforma de publicação de vídeos, o YouTube tornou-se um dos principais meios de difusão musical na internet. Sem nenhuma espécie de cobrança, o site oferece faixas e álbuns completos, e é utilizado pelas próprias gravadoras para o lançamento de videoclipes e singles. Graças ao sistema de monetização que permite que o usuário abra mão do dinheiro por conteúdo que não é dele, o YouTube é um excelente repositório de raridades musicais e conta com sugestões muito precisas.

Soundcloud

Foto: Reprodução

Colocar uma música no Soundcloud não requer nenhum tipo de burocracia, o que faz dele um dos principais aplicativos para que bandas independentes possam se promover sem ter um empresário ou uma gravadora. Por isso, é ideal para quem quer ouvir grupos ainda desconhecidos. O Soundcloud é gratuito e também conta com um dos maiores acervos de podcasts da internet.

Mixcloud

Foto: Reprodução

Muito usado por DJs para divulgar seus sets, o Mixcloud permite que qualquer pessoa disponibilize suas mixagens, podcasts ou programas em áudio. O aplicativo é gratuito e funciona como uma estação de rádio personalizada, permitindo que o usuário acesse e siga produtores de conteúdo específicos, além de descobrir novos por meio de busca, categorias e recomendações. 

    Tags:

  • Spotify
  • Estados Unidos
  • Londres
  • CD

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