O Google adaptou a ferramenta de busca de desaparecidos para atender a população da Nova Zelândia, atingida pelo tremor de 6,3 graus na escala Richter ocorrido na terça, 22. Até manhã de quarta a polícia registrava 75 mortos e 300 desaparecidos.
O Person Finder já havia sido utilizado para encontrar vítimas dos desastres semelhantes ocorridos no Chile, na China e no Haiti. A empresa criou também páginas chamadas “Crisis Response” (resposta à crise), nas quais organizam notícias atualizadas, vídeos, mapas, mecanismos de doação online para instituições como a Unicef e os últimos tweets sobre a região. Há uma dessas para as enchentes ocorridas em janeiro no Rio de Janeiro e outra para as da Austrália, na mesma época.
Por meio da ferramenta, as pessoas podem informar (adicionando dados e fotos) se algum desaparecido está vivo e onde está. Na outra ponta, quem procura algum parente ou amigo digita o nome do então desaparecido e obtém as informações sobre seu estado.
Se não houver nenhuma informação sobre o desaparecido, recados a ele e informações básica sobre a pessoa podem ser deixadas por quem o procura.
Entre terça e quarta, mais 2.500 perfis foram inseridos, somando 9.000 no momento.
O epicentro do terremoto se deu a quase 10 quilômetros da cidade de Christchurch, na costa leste do país. Segundo a Reuters, a Nova Zelândia tem em média 14 mil tremores por ano, mas poucos são os que passam de 5 graus na escala Richter. O terremoto de terça foi “mais raso” e durante o horário de almoço, o que teria causado o maior número de prejudicados.