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Personal Nerd: Star Wars

Tudo que você queria saber sobre Guerra nas Estrelas mas não tinha para quem perguntar

Por Redação Link
Atualização:

PSHHHHH… Diretor medíocre, cara sem carisma, chefe tímido: George Lucas tinha tudo para virar mero rodapé na história do cinema caso as previsões sobre seu terceiro filme tivessem surtido efeito. A aventura de capa e espada ambientada no espaço sideral com naves, robôs e monstros falantes parecia ser a última coisa de que o mundo precisava no final dos anos 70. Não era. Mas sua natureza anti-social fez que ele não emplacasse mais nada além de seus filmes (alguém se lembra de Howard – O Super-Herói?). Sendo assim, ele começou a cogitar não ter de lidar com atores. Tanto que o personagem que mais ficou na memória foi o vilão Darth Vader, pois seu ator (David Prowse) era um zero à esquerda e sua voz (James Earl Jones) não teve de lidar direto com Lucas. Mas era pouco: Lucas queria que os atores no máximo dublassem personagens.

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Darth Vader: O vilão, seu grande  personagem, é uma síntese do jeito George Lucas de criar histórias

  1. Dentro da armadura estava o canastrão David Prowse
  2. A voz poderosa vinha de James Earl Jones
  3. O capacete é inspirado no exército alemão da 1ª Guerra Mundial
  4. Seu “rosto” é uma máscara antigás
  5. Sua armadura também tem forte influência da  estética samurai
  6. O som da respiração foi criado usando equipamento de mergulho

Yoda: O guru Yoda foi a primeira tentativa de George Lucas de ter no elenco alguém que não fosse uma pessoa. Concebido e dublado pelo criador de fantoches Frank Oz (que ajudou Jim Henson a fazer os bonecos dos Muppets), o pequeno mestre Jedi atingiu em cheio os corações dos fãs da série. E fez que Lucas passasse a alimentar seriamente a sua fantasia de fazer um filme sem ter a necessidade de lidar com atores de verdade.

Dois cavaleiros Jedi (Qui-Gon Jinn e seu aprendiz, Obi-Wan Kenobi) escapam de uma cilada no planeta Naboo, armada por Darth Sidious. Eles resgatam a princesa Amidala e fogem para Tatooine. Lá, resgatam Anakin Skywalker, vítima da escravidão infantil que pode ser o escolhido da Força. A disputa culmina em uma batalha entre os Gungans e um exército de dróides, que o jovem Anakin ajuda a destruir. Os Jedis enfrentam o poderoso Darth Maul. Só Obi-Wan sobrevive.

Começa com uma guerra civil entre os Jedis e um exército de clones. Anakin cresceu e é um destemido cavaleiro que, ao lado de Obi-Wan, protege a Senadora Amidala de tentativas de assassinato. E se apaixona pela Senadora (que virá a ser a mãe de Luke e Leia) ao mesmo tempo em que não controla sua raiva, indo para o lado negro da Força. Anakin, Amidala e Obi-Wan são sequestrados e condenados à morte. Mas eis que o pequeno Yoda resolve intervir.

De escravo a Jedi revelação do ano, Anakin começa a andar com companhias de caráter duvidoso. O cavaleiro é seduzido pelo lado negro da Força, e Palpatine – ou Darth Sidious – vira seu novo mestre. Sith dá início a um extermínio em massa dos Jedis, levando Anakin a confrontar-se com o antigo mestre, Obi-Wan. A luta entre o bem e o mal chega ao ápice com a transformação de Anakin em Darth Vader.

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  • Games: 100. O primeiro: Star Wars – Empire Strikes Back (Atari, 1982). O mais recente: Battlefront: Elite Squadron (PSP/DS, 2009).
  • Livros: 350. O primeiro: Splinter of the Mind’s Eye (1978). O mais recente: Star Wars – Fate of the Jedi: Outcast (2010)
  • TV: 5. O primeiro: Star Wars Holiday Special (1978). O mais recente: As Guerras Clônicas (2008)
  • HQ: 500. O primeiro: Marvel Star Wars #1 (1977). O mais recente: Shadows of the Empire (2010)

Jar Jar Binks: pobre Jar Jar Binks. Criado por Lucas para agradar um de seus filhos, o alien desengonçado sempre foi vilanizado como o maior erro da segunda trilogia (que se passa antes dos eventos da primeira) e ridicularizado por ser bobo. Mas há um trunfo em sua existência que diz respeito justamente à obsessão de Lucas em banir os atores de carne e osso do set de filmagens. Pois Jar Jar foi o primeiro personagem criado inteiramente em computação gráfica que interagia com um elenco humano sem parecer ter sido feito artificialmente. O próximo desafio de Lucas – na nova trilogia – é criar humanos convincentes no computador. Será que ele conseguirá?

(pesquisa: Alexandre Matias e Fred Leal)

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