Pesquisa mostra que brasileiro pretende gastar quase R$ 500;00 em celular

Mercado de telefonia móvel deve crescer substancialmente em 2010

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Por Fernando Martines
Atualização:

O mercado brasileiro de telefonia – e internet – móvel irá crescer substancialmente em 2010. É o que aponta uma pesquisa feita pela TNS Research International em dezembro de 2009 sobre o rumo de celulares, smartphones, note e netbooks. Dos 1.500 entrevistados, 70% afirmaram que neste ano irão comprar um celular novo ou trocar o que já possuem, e que estão dispostos a gastar, em média, R$ 492,00 no aparelho. A mesma pesquisa feita em 2008, ainda sob o furacão da crise econômica, mostrava um consumidor brasileiro muito mais receoso: apenas 32% diziam querer comprar ou trocar de celular e a média de quanto planejavam gastar era de R$ 351,00 .

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A mesma pesquisa foi feita em outros 34 países e a comparação mostra que o brasileiro tem intenções muito maiores de abrir a carteira do que a média mundial: 65% dos argentinos pretendem comprar um novo celular, e esse número cai para 42% no México. Já a média global de quanto as pessoas pretendem desembolsar também é menor que a nacional: R$ 365,00.

Modelos preferidos

Após ser popularizado com o iPod e depois com o iPhone, o sistema touch screen entrou quase que para o inconsciente coletivo: ao se pegar um novo aparelho, o primeiro passo é enfiar o dedo na tela para tentar acionar a agenda ou a pasta com as fotos tiradas – caso do Kindle, que pede o dedo na tela, mas precisa ser acionado por botões. E se depender dos brasileiros, o touch screen irá mesmo ser hegemônico, já que 23% dos entrevistados disseram que pretendem comprar celulares que tenham este recurso. Logo atrás vem o flip com 18% e slider, com 12% da preferência.

Note e netbooks

Ainda um tanto desconhecido do grande público brasileiro, o netbook também deve crescer em 2010. Os números da TNS Research International mostram que 27% dos brasileiros querem comprar este gadget ainda no primeiro semestre de 2010. Mas, por enquanto, o notebook ainda está na frente: 35% dos brasileiros disseram que gostariam de adquirir um nos primeiros seis meses deste ano.

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