Pesquisador defende alternativas para proteger a privacidade em redes sociais

Com a propagação cada vez maior de redes sociais na internet como Facebook e Orkut, pesquisadores estudam opções de resguardar a privacidade dos usuários destes sistemas.

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Por Redação Link
Atualização:

É o caso do professor-assistente de Ciências da Computação da Universidade de Duke, Landon Cox, que ganhou uma bolsa de US$ 498 mil da National Science Foundation para, durante três anos, elaborar alternativas que diminuam o domínio de informações por parte dos proprietários de sites de relacionamentos.

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O docente alerta para o risco das redes sociais controlarem todos os conteúdos que sejam depositados nelas, facilitando a ação de hackers. Como forma de provar a vulnerabilidade destes sistemas, pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) conseguiram ter livre acesso a aproximadamente 70 mil perfis no Facebook.

“O que nós iremos fazer na pesquisa é criar alternativas para que as informações não sejam concentradas em somente um lugar”, explicou Cox.

Em um relatório para o workshop de redes sociais, realizado em Barcelona, em agosto deste ano, Cox propôs três opções. Em todas, os usuários carregariam suas informações pessoais em um Servidor Virtual Individual (VIS).

Uma alternativa seria hospedar os VIS em uma área de trabalho. Porém, com o computador desligado, os arquivos não poderão ser mais compartilhados entre as pessoas que tenham permissão para utilizá-las. Assim, a alternativa seria armazenar as informações em servidores oferecidos pela Amazon Elastic Computer Cloud, mas o custo para este serviço é de US$ 50 mensais.

A terceira e última opção é a descentralização híbrida, que é manter o VIS em desktops, quando estiverem em funcionamento e assim que forem desligados, escolher pela opção mais cara. Ao final dos três anos de estudo, Cox saberá qual será o melhor método.

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