Piratas na Campus Party

O Partido Pirata do Brasil aproveita evento para ressurgir e ganhar adeptos. Objetivo agora é disputar as eleições de 2014

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Por Murilo Roncolato
Atualização:
 

O Partido Pirata do Brasil aproveita evento para ressurgir e ganhar adeptos. Objetivo agora é disputar as eleições de 2014

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SÃO PAULO – O Partido Pirata do Brasil (PPBr) finalmente retomou suas atividades após terem abandonado a ideia de se formalizarem a tempo das eleições de 2012. O grupo político sofre um baque depois de junho do ano passado, quando, por votos da maioria, ficou decidido que o Partido deveria passar por uma estruturação interna e definições de programa de governo, que iriam além dos tópicos sobre internet, como liberdade de expressão, sistema de patentes e compartilhamento de conteúdo pela rede.

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Os Piratas voltam ao evento onde nasceram, a Campus Party, para divulgar o recomeço e conquistar adeptos. Mais importante que isso, para continuarem o processo de formalização, eles devem conseguir quase 500 mil assinaturas de pessoas espalhadas em pelo menos nove Estados (na proporção de 0,5% para o eleitorado nacional, sendo 0,1% em cada estado), além de dinheiro para pagar custos de cartório e Diário Oficial.

A expectativa agora é de que até maio todos os 101 membros-fundadores já tenham assinado o documento de fundação do Partido. As assinaturas poderão estar prontas até julho de 2013, o que daria tempo útil para a validação das assinaturas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e para prepararem a campanha eleitoral do ano seguinte.

 

Dá para fazer? “Claro que dá, a gente vai fazer. Temos mais de 300 pessoas hoje, o trabalho será conseguir as 500 mil assinaturas, mas isso a gente consegue”, diz confiante Leandro Chemalle, responsável pelo jornal-panfleto distribuído aos campuseiros com informações sobre o Partido.

Ao lado de Leandro, apenas Artur Ferreira Tavares representa o Partido no evento de tecnologia no Anhembi. Os dois se organizam para fazer pequenas palestras explicativas no Barcamp (o palco aberto a todo e qualquer tipo de manifestação, desde que previamente agendada).

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“Os jovens não se sentem representados”, acredita Tavares apontando as razões que poderiam explicar o tamanho interesse do público pela sigla.

Nesta quinta-feira, 9, se nada mudar drasticamente a programação do Barcamp, o PPBr fará uma teleconferência com o brasileiro naturalizado alemão Fabricio (ou Krithika) do Canto que disputou e venceu eleições locais na Alemanha pelo Partido Pirata (o Link bateu um papo com Canto setembro, relembre aqui)

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