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Playbook latino

RIM começará a vender o tablet na América Latina em junho, mas não divulga preços e datas para o Brasil

Por Filipe Serrano
Atualização:

A fabricante do BlackBerry confirmou nesta quarta, 4, que vai lançar o tablet Playbook a partir do mês de junho na América Latina, mas não deu detalhes sobre preços nem sobre quando o tablet começa a ser vendido no Brasil. O anúncio coincide com a 10a. conferência BlackBerry World que ocorre nesta semana em Orlando, EUA, e onde foram anunciadas novidades sobre o tablet, incluindo uma atualização de software que permite ao tablet fazer chamadas de vídeo para outro Playbook, a compatibilidade do serviço BlackBerry Messenger para o tablet e o lançamento de um aplicativo do Facebook criado especialmente para o aparelho da Research In Motion (RIM).

 

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A empresa canadense não nega o interesse em levar a produção do tablet para o Brasil, onde começou a montar smartphones no ano passado e atualmente produz quatro modelos. “Estamos estudando a possibilidade de como produzir o Playbook assim como temos feito com os smartphones”, afirmou o diretor da RIM para a América Latina, Rick Costanzo, ao Link em entrevista a jornalistas da região na terça-feira, 3. O governo brasileiro estuda reduzir os impostos sobre a produção de tablets no País e têm atraído interesse de empresas como Foxconn, que produz o iPad, Postivo, Itautec, que anunciaram que vão fazer tablets no País, além da Samsung, que já produz o Galaxy Tab localmente.

De acordo com a RIM, Colômbia, México e Venezuela serão os primeiros países a receber o tablet a partir do mês que vem. A RIM não quis dar mais detalhes sobre a venda em outros países da região, como Brasil. O Playbook começou a ser vendido nos Estados Unidos e do Canadá há duas semanas e continua a receber uma extensa campanha de marketing nos EUA.

O aparelho com tela de 7 polegadas, porém, recebeu muitas críticas por exigir, por enquanto, um celular BlackBerry para fazer coisas simples, como ler e-mail, usar o calendário, criar uma lista de contatos e acessar a rede 3G. Os três modelos disponíveis de 16 GB, 32 GB e 64 GB, que também serão vendidos no lançamento na América Latina, têm apenas conexão Wi-Fi e não usam a rede de celular para acessar a internet a não ser que o usuário conecte o tablet a um smartphone da marca usando a ferramenta BlackBerry Bridge (ponte). A empresa alega que se trata de uma questão de segurança e que a exigência protege o uso do tablet, especialmente para clientes corporativos, a quem ele é destinado.

Nos Estados Unidos, o tablet custa US$ 500 (16 GB), US$ 600 (32 GB) e US$ 700 (64 GB).

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