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Rádio-relógio: o primeiro aparelho digital

O primeiro objeto digital renasceu com o dock de iPod e pode ser trocado pelo smartphone

20/06/2010 | 20h00

  •      

 Por Agências - Agências

Damon Darlin, The New York Times

Para muitas pessoas, a era digital não começou com os cartões perfurados ou com o pioneiro computador Heathkit. Mas o primeiro objeto digital da maior parte das pessoas foi o rádio-relógio.

Era 1968. E a Sony Dream Machine, modelo 8FC-59, silenciou o tique-taque do despertador analógico e deu um upgrade no criado-mudo. Em algum momento, o rádio-relógio da Sony estava em um terço dos lares norte-americanos. Os anos se passaram e nas décadas de 80 e 90, o aparelho era um presente tão pífio quanto meias bege.

Mas isso mudou de novo. Graças aos tocadores de MP3, mais especificamente ao iPod, que devolveu ao rádio-relógio o status de bom presente.

A Associação de Eletrônicos de Consumo dos EUA nem registrava produção de rádio-relógios até 2007. Mas notou que, quando os fabricantes colocaram docks de MP3 players em rádios-relógios, a categoria decolou.

“Foi o efeito iPod”, define Chris Ely, gerente de análises da associação. Em 2009, a produção aumentou 40%, para 12,8 milhões de unidades, em relação ao ano anterior.

De repente, o criado-mudo voltou a ser espaço nobre. Mas o objeto que o ocupa nunca mais seria o mesmo. Hoje um rádio-relógio sem dock para iPod não vende. Estima-se que as vendas de rádio-relógio caiam 25% em quatro anos enquanto as vendas de rádios-relógios com docks para iPod vão crescer 30%.

Agora a indústria torce para que o “efeito iPod” se repita, dessa vez com o acesso à internet. O primeiro rádio-relógio conectado foi o Chumby, lançado em 2007. No ano passado, a HP homenageou a memória da Dream Machine com seu DreamScreen, que custava US$ 250 (depois baixou para US$ 175) e era, verdade seja dita, um porta-retrato digital emperiquitado que tinha lá suas limitações: o software era ruim e ele gritava por uma tela sensível ao toque.

A Sony avançou com o Dash, um Chumby mais robusto, com tela sensível ao toque. A empresa claramente queria recuperar o domínio sobre o criado-mudo. “É um espaço muito valioso”, diz Brennan Mullin, vice-presidente da divisão de imagem e áudio pessoais. “É a última coisa que a pessoa vê antes de dormir e a primeira que vê ao acordar.”

Mas agora o rádio-relógio tem outro concorrente de olho no criado-mudo: smartphones. Segundo a consultoria Morgan Stanley, 91% dos americanos deixam o celular perto da cama. Em julho, a empresa Zazu começa a vender aplicativo para Android que faz do celular um super rádio-relógio, com vozes que leem manchetes do dia ou atualizações do Facebook enquanto você acorda. É claro, há também a opção de tocar música.

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