Reclamação contra operadoras cresce em SP

Segundo o Procon, as principais queixas dos consumidores são cobrança indevida e serviços não fornecidos

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Por Agências
Atualização:

Segundo o Procon, as principais reclamações dos consumidores são cobrança indevida e serviços não fornecidos

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RIO DE JANEIRO – As reclamações de consumidores no Estado de São Paulo contra as maiores operadoras de telefonia móvel do país cresceram em agosto, mesmo com o compromisso firmado pelas empresas de melhorar a qualidade dos serviços e do atendimento após uma dura sanção aplicada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em julho.

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Segundo dados divulgados pelo Procon-SP, todas as operadoras tiveram aumento nas reclamações de 3 de agosto a 2 de setembro sobre a média mensal apurada entre janeiro e junho.

As queixas contra a TIM no Estado de São Paulo cresceram 60% em agosto sobre a média do primeiro semestre, para 354 reclamações, enquanto as da Oi avançaram 17%, para 191.

A Vivo, do grupo Telefônica Brasil, viu as reclamações crescerem 6% (132 queixas), enquanto a Claro teve leve alta de 1% na mesma base de comparação (319 queixas), informou o Procon em seu website.

Os principais problemas apresentados pelos consumidores ao Procon-SP, segundo a entidade, são cobrança indevida e serviços não fornecidos.

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Em julho, a Anatel bloqueou as vendas de TIM, Claro e Oi em diversos Estados por conta de queixas sobre a qualidade dos serviços e dos atendimentos aos clientes, e exigiu um plano de melhora das empresas, inclusive da Vivo, sobre a questão. Em São Paulo, a suspensão das vendas foi feita para a Claro.

De acordo com o diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, a grande visibilidade das sanções da Anatel pode ter estimulado o consumidor a reclamar, embora isso ainda não seja visto como uma tendência.

/REUTERS

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