Redes sociais para ficar de olho em 2013
CEO do Hootsuite listou sete redes sociais ainda desconhecidas que podem ganhar espaço este ano
15/01/2013 | 14h41
Por Murilo Roncolato - O Estado de S. Paulo
CEO do Hootsuite listou sete redes sociais ainda desconhecidas que podem ganhar espaço este ano
SÃO PAULO – Em um artigo para a Fortune, Ryan Holmes, CEO do Hootsuite (plataforma que agrega e opera diversas redes sociais, como Twitter e Facebook), listou aquelas que segundo ele são redes sociais a se prestar atenção neste ano. De início, o executivo profetiza que em 2013 o Facebook deve continuar sua posição soberana sobre todas as demais, o Twitter deve crescer ainda mais e o Google+ deve finalmente ganhar massa crítica.
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Citando como exemplo o Instagram, que em questão de meses após a compra pelo Facebook adquiriu 100 milhões de usuários, Holmes acredita que 2013 será particularmente um ano especial para serviços desse tipo. Confira a lista dos setes.
A ideia por trás do Pheed, criado em outubro, é simples. Tendo em vista o sucesso de celebridades nas redes sociais e de recursos simples como o “Assinar” do Facebook, que permite que fãs acompanhem as publicações dos seus ídolos, por que não criar um ambiente em que fãs tenham que pagar para ter acesso a esse conteúdo? A lógica do VIP sempre funciona, não é mesmo? Talvez não, mas é bom ficar de olho. Miley Cyris e Paris Hilton já estão avaliando.
Elaborado em 2010, esta rede social faz uso do desprendimento online quanto a questões de privacidade. Todos já divulgam o que comem, o que estão vestindo e aonde vão. Então por que não saber o que os outros estão achando disso? Com o Thumb, o usuário publica fotos da roupa que vai usar para sair e, em segundos, recebe aprovações (thumbs, uma variação direta do “Curtir” do Facebook) e comentários. No início do ano passado, a rede já tinha audiência de quase quatro horas por mês, em média, de seus usuários. Será que em 2013 esse número aumenta?
Depois de terem desenvolvido o Blogger e criado o Twitter, Evan Williams e Biz Stone colocaram mais uma rede social no mundo: a Medium. Não por acaso, ela mistura blog, tweets e fotos, em uma plataforma ainda reduzida a um pequeno grupo de publicadores. A página avisa que a abertura geral se dará “logo”. Quando nasceu o Medium, o coresponsável pelo site, Evan Williams, explicou: “Estamos re-imaginando a publicação em uma tentativa de fazer um salto evolutivo com base em tudo o que aprendemos nos últimos 13 anos e com base nas necessidades do mundo de hoje. Isso soa muito grandioso, então não vamos nos precipitar. Verdade seja dita, estamos apenas começando a jornada de entender o que tudo isso significa e o que estamos lançando hoje é apenas um pedaço do que descobrimos.” Vale ou não acompanhar?
Conectada ao PayPal, essa startup permite que usuários comprem, vendam e façam transferências usando o Twitter e o Instagram. Para isso basta um tweet. Se alguém anúncia um celular, por exemplo, no Instagram, basta escrever um tweet direcionado para o autor do anúncio e escrever “buy”. O Chirpfy fica com 5% de todas as transações. Tem futuro?
Assim como o Chirpify, o Flayvr não se encaixa tanto na categoria de redes sociai clássicas, mas ainda assim é um ótimo serviço, com plataforma de compartilhamento entre contatos online. A grande sacada dessa startup foi criar um forma de de organizar a total bagunça que é a pasta de fotos dos smartphones. Disponível para Android e iOS, o Flayvr separa as fotos em eventos, seleciona o que merece destaque e compartilha tudo de uma maneira bem simples, usando HTML 5, para qualquer usuário. É possível ainda selecionar quais fotos ocultar (sempre bom, não é mesmo?).
Nada de tweets ou atualizações de status, a Chirp usa sons para compartilhar links. Usando um smartphone, o usuário pode tirar uma foto, subir o conteúdo na nuvem e em seguida selecionar o botão para compartilhar. Quando isso acontece, o aparelho emite um som que é interpretado como um link por aparelhos que estejam por perto, que imediatamente recebem a imagem em seus celulares. Segundo o cofundador Patrick Bergel, o Chirp pode ter aplicações práticas para a distribuição de cupons e pagamento móvel, por exemplo.
No fim, Holmes escolhe falar da Conversations, recurso interno do HootSuite que permite estabelecer grupos de conversas, principalmente voltado para o público corporativo.
Além da lista
Além da lista de Ryan Holmes, há mais algumas redes sociais a se prestar atenção.
Essa é uma das apostas certas. A App.net é uma rede social que não depende de publicidade para sobreviver. Para o usuário isso é sinônimo de privacidade e pouca interferência visual. Quem não quer saber de sites vendendo suas informações pessoais para “parceiros”, tem recorrido a alternativas como essa.
Essa é uma plataforma de discussões. Conectado a uma lista de contatos, é possível dar início a debates sobre qualquer coisa: uma frase, um link de notícia, um vídeo, uma música ou uma foto. O Branch estava em fase de testes, mas acabou de abrir as inscrições para o público geral.
Conhece mais alguma rede social que deve ficar famosa em 2013? Compartilhe abaixo.