Resistentes ao Facebook

Elenco do filme admite não estar no Facebook

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Por Redação
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Na estreia de A Rede Social nos EUA, o assunto não foi o quanto de verdade há no filme ou a doação de US$ 100 milhões que Zuckerberg fez ao sistema público de ensino dos EUA. Todos falavam sobre um tipo raro: os resistentes ao Facebook. Aaron Sorkin, seu roteirista, é um deles. David Fincher, diretor, outro. Assim como Jesse Eisenberg, que faz o papel principal. “Quando li o roteiro, nunca tinha entrado no Facebook”. Andrew Garfield, que faz o brasileiro Eduardo Saverin, enrola para dizer que é um desistente. “Não precisava daquilo.” Na festa de estreia, no Festival de Cinema de Nova York, no Club Harvard, personagens reais, como Cameron e Tyler Winklevoss, os gêmeos remadores olímpicos de 1,96 m de altura que receberam milhões de Zuckerberg após um acordo, surgiam ao lado do ator que os interpretou no filme, no caso Armie Hammer. “Tive de aprender a remar dos dois lados.” A Rede Social tem sido visto como um comentário sobre a vida online. Sorkin desconversou. Eisenberg e Garfield não quiseram opinar sobre esse aspecto do filme. Felizmente Justin Timberlake tem opiniões. “A ideia de rede social ainda é uma hipótese”, diz Timberlake, que no filme, é o co-fundador do Napster, Sean Parker. “A questão é: isso é bom ou ruim? Traz bondade ou crueldade? Acho que sempre há um meio de nos fazer mais humanos, e esse é o meio agora. É a mídia mais intrigante, e por isso o filme é muito oportuno.” Não que Timberlake faça uso dela.

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