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RIM vai ampliar serviços online do BlackBerry

Vice-presidente sênior da fabricante nega que vai abrir os serviços para outras plataformas, como Android

Por Agências
Atualização:

A Research in Motion tem planos ambiciosos para melhor aproveitar os computadores de suas centrais de processamento, mas não abrirá seus servidores a outros aparelhos além do BlackBerry no curto prazo, afirmou um executivo da companhia, na quarta-feira, 16.

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A RIM, cujos smartphones continuam a liderar a comunicação móvel empresarial, acredita que manterá essa posição mesmo que as empresas estejam, cada vez mais, permitindo que seus funcionários utilizem aparelhos rivais.

A empresa planeja lançar seu tablet Playbook neste mês ou no próximo, e espera que a aceitação seja rápida entre empresas já acostumadas ao BlackBerry.

“Nossa força está no fato de que as empresas querem mais mobilidade… E nos dedicaremos totalmente a essa busca,” disse Jim Tobin, vice-presidente sênior de software e serviços empresariais da RIM.

Os aparelhos da RIM são preferidos pelas empresas em parte devido aos BlackBerry Enterprise Servers instalados localmente, que se conectam aos sistemas das companhias para e-mail corporativo e acesso a outros dados, e administram o acesso a eles fora do escritório.

Alguns críticos questionam a possibilidade da companhia canadense transformar os servidores em gerenciadores genéricos capazes de trabalhar também com o iPhone e iPad, da Apple, e os diversos aparelhos que empregam o sistema operacional Android, do Google.

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“Nossa resposta no momento é que não precisamos disso,” disse Tobin. “Não significa que estejamos fechando as portas no futuro, mas no momento esse não seria o foco correto para nós”.

Em vez disso, Tobin afirmou que a RIM em breve oferecerá serviços baseados em computação em nuvem, semelhantes aos que disponibiliza em seus servidores locais, e estreitamente integrados ao sistema da Microsoft, o Office 365. A computação em nuvem permite que serviços armazenados em centrais de dados sejam acessados remotamente via Internet.

“Temos a capacidade física de lidar com os serviços em nuvem,” disse Tobin, em referência às centrais de processamento de dados existentes da RIM, que movimentam cerca de 15 milhões de gigabytes de dados por mês entre aparelhos BlackBerry.

/ Alastair Sharp (REUTERS)

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