De olho em mercados emergentes, a sul-coreana lança três smartphones mais baratos equipados com software da empresa
SEUL – A Samsung Electronics revelou nesta terça-feira, 30, três modelos de smartphones que operam com o sistema operacional da companhia, como parte de esforço da empresa para expandir participação no segmento de preço mais baixo desse mercado e diversificar uma linha de produtos cujo foco principal é o Android.
Os modelos da série Wave, acionados pelo sistema operacional “Bada“, da Samsung, refletem a mudança de estratégia da companhia sul-coreana, que quer trocar seu foco exclusivo em hardware por presença maior no campo do software.
Outro objetivo é unificar as diferentes linhas de produtos da companhia – celulares inteligentes, televisores, impressoras e computadores – em torno de sua plataforma de software e loja online de aplicativos, a Samsung Apps.
Na terça-feira, a Samsung mostrou o Wave 3, com tela AMOLED de quatro polegadas e câmera de 5 megapixels, e também o Wave M e o Wave Y, mais baratos. O Wave M oferecerá a primeira ferramenta de mensagens instantâneas da Samsung, a chatON, e o Wave Y, o modelo básico, com tela de 3,2 polegadas, chegará às lojas em outubro.
Os três modelos se unem aos sete aparelhos da série Wave lançados desde que o primeiro produto equipado com o bada chegou ao mercado, em maio de 2010.
A Samsung, cuja linha Galaxy S ajudou a empresa a ser a segunda maior fabricante mundial de celulares inteligentes no segundo trimestre, agora vai concentrar suas atenções nos mercados emergentes, com aparelhos mais baratos, de preços inferiores a US$ 200.
Na semana passada, a companhia lançou quatro modelos baratos e médios equipados com o Android para defender sua participação de mercado, já que a Apple, que até agora se concentrava na ponta mais cara do mercado, prepara o lançamento de um iPhone 4 mais barato para breve.
A série Wave permitirá acesso à Samsung Apps, que oferece 13 mil aplicativos. Mas o mercado Android oferece mais de 100 mil aplicativos, e a App Store, da Apple, mais de 425 mil.
/Reuters